Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Bruno José Religioso Curitiba, Brasil 4K

Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:

Diz-se «Celebrar a missa nas intenções de», ou «Celebrar a missa pelas intenções de»?

Lucía Pasolini Professora Buenos Aires, Argentina 100K

Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):

«Pensei que fosse.»

«Pensei que era.»

Por exemplo, na seguinte frase:

«Pensei que o filme era mais comprido.»

«Pensei que o filme fosse mais comprido.»

A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?

Alexandre Rodrigues Estudante Brasília, Brasil 28K

Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»

Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»

Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.

Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?

Ana Silveira Professora Lisboa, Portugal 9K

Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever:

«Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)»

Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é...

a) (d)o Escritor.

b) conscientes.

c) (d)as múltiplas vias.

d) nossas inquietações e aspirações.

Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.

Francisco Lopes Estudante Gaia, Portugal 7K

Na expressão «Levai-me àquele barco», o me tem a função sintática de complemento direto ou indireto?

Maria Isabel Baltasar estudante Porto, Portugal 6K

Estando em terra, chego ao Céu voando;

num’ hora acho mil anos, e é de jeito

que em mil anos não posso achar um´ hora.

Camões

Solicitava o favor de me esclarecer quanto à classificação da oração «que em mil anos não posso achar um´ hora».

Custódia Fernandes Professora Viana do Castelo, Portugal 7K

Na frase «Restam-nos o mar universal e a saudade» (Pessoa), qual a função sintática do constituinte «o mar universal e a saudade»?

Gemima Cabral da Silva Professora Cachoeiro de Itapemirim, Brasil 146K

Na frase «Qual sua expectativa em relação a disciplina em questão?», o a próximo de disciplina tem crase? Em caso afirmativo, qual a regra que justifica a crase?

Ana Antunes Estudante Porto, Portugal 30K

Surgiu uma dúvida na classificação das orações: «Quantos rostos ali se vêem sem cor,/Que ao coração acode o sangue amigo!» (Canto IV, estância 29) A segunda oração é causal, ou consecutiva?

Maria Duarte Professora Lisboa, Portugal 17K

Verifiquei que formulei mal a pergunta que coloquei anteriormente. As dúvidas são as seguintes:

1. Qual a diferença entre a conjunção coordenativa explicativa pois e a conjunção coordenativa conclusiva pois?

2. Pois pode também ser uma conjunção subordinativa causal?

3. Porque pode ser considerada uma conjunção coordenativa explicativa? Se sim, em que medida é diferente da conjunção subordinativa causal porque?

4. Encontrei uma explicação, segundo a qual a diferença entre uma coordenativa explicativa e uma subordinativa causal estaria no verbo, sendo que, quando este estiver no imperativo, a conjunção será do 1.º tipo (por exemplo: «Fecha a porta, porque faz frio»). Confirmam-no?