Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Júlio Pereira Estudante São Paulo, Brasil 13K

Na frase «Um pedaço de terra mudou de lugar!»:

a)A forma verbal mudou é verbo transitivo indireto?

b) Qual a classificação sintática de «de lugar»? Objeto indireto? E o de?

Luís Monteiro Engenheiro Porto, Portugal 3K

Ouço diária e insistentemente numa estação de rádio a frase seguinte, que me parece incorreta: «Todas as músicas que sabem bem ouvir.»

Esta frase, tal como é dita, parece querer significar que as músicas é que sabem ouvir, e até muito bem(!) quando o que creio que o autor da frase deverá querer significar é que nos sabe bem ouvir todas essas músicas.

Tendo como propósito este último significado, não se deveria dizer: «Todas as músicas que sabe bem ouvir»? Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre estas questões (correção e significado).

Rita Nascimento Estudante Porto, Portugal 48K

Nós somos um grupo de estudantes que gostara de tirar uma dúvida em relação ao verbo haver. Estamos a elaborar um trabalho onde temos de saber a diferença entre o havia e o haviam, mas surgiu uma dúvida.

Sabemos que na utilização do havia não há sujeito, e que na utilização do haviam existe sujeito, mas, se o sujeito no haviam for «ele», continua a ser haviam, ou passa para havia?

Por exemplo, na frase: «Ele informou os colegas que haviam perdido a pen

Bruno José Religioso Curitiba, Brasil 4K

Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:

Diz-se «Celebrar a missa nas intenções de», ou «Celebrar a missa pelas intenções de»?

Lucía Pasolini Professora Buenos Aires, Argentina 101K

Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):

«Pensei que fosse.»

«Pensei que era.»

Por exemplo, na seguinte frase:

«Pensei que o filme era mais comprido.»

«Pensei que o filme fosse mais comprido.»

A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?

Alexandre Rodrigues Estudante Brasília, Brasil 29K

Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»

Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»

Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.

Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?

Ana Silveira Professora Lisboa, Portugal 9K

Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever:

«Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)»

Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é...

a) (d)o Escritor.

b) conscientes.

c) (d)as múltiplas vias.

d) nossas inquietações e aspirações.

Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.

Francisco Lopes Estudante Gaia, Portugal 7K

Na expressão «Levai-me àquele barco», o me tem a função sintática de complemento direto ou indireto?

Maria Isabel Baltasar estudante Porto, Portugal 6K

Estando em terra, chego ao Céu voando;

num’ hora acho mil anos, e é de jeito

que em mil anos não posso achar um´ hora.

Camões

Solicitava o favor de me esclarecer quanto à classificação da oração «que em mil anos não posso achar um´ hora».

Custódia Fernandes Professora Viana do Castelo, Portugal 7K

Na frase «Restam-nos o mar universal e a saudade» (Pessoa), qual a função sintática do constituinte «o mar universal e a saudade»?