Queria saber se na seguinte frase podemos, de facto, usar a forma contraída dum ou se temos de usar a expressão de um: «Preciso dum favor teu.»
Queria saber se a frase «Foi assim que sempre se fez a literatura» está na voz passiva, já que o verbo principal não está no particípio passado.
Na construção da frase «A reunião contou com a presença de diretores, funcionários e demais membros da empresa», devo dizer «a presença» em lugar de «as presenças», mesmo se tratando de diversas pessoas? Por quê?
A frase «Como observa-se na figura x» está correcta?
Ou devia ser «Como se observa na figura x»?
«Já lá fora, antes de entrar no automóvel, ainda voltámos a fitar aquela magnífica construção executada pelos monges cestercienses.»
Nesta frase, devo escrever «entrar», ou «entrarmos»? (Quem ia entrar no automóvel era eu e a minha mulher.)
Com relação à resposta 31 196, posso dizer que pequei ao não citar alguns exemplos. De qualquer maneira, poderei mencioná-los agora para confirmar que tenho razão nas ponderações que escrevi.
A) «Não, senhorita, Dile respondeu.» (O certo é: «respondeu Dile.»)
B) «Professora, ele disse aqui está o celular de Dile.» (O certo é: «disse ele.»)
C) «Professora, Dile falou com voz trêmula.» (O certo é: «falou Dile com voz trêmula.»)
O pior é que esse modismo já se está espalhando...
Muito grato!
Sei que este espaço é um espaço dedicado à língua portuguesa, mas já li em muitos dos vossos artigos referências a transliterações ou traduções de línguas estrangeiras. Assim, e não querendo abrir precedentes para vós indesejáveis, rogava-vos veementemente apenas que me atestassem que «vera veritas» em latim é uma tradução aceitável para «a verdade verdadeira».
Muito bom ter este oásis em que sábios, em sua plêiade, respondem a questões de português. Parabéns! Hoje, para economizar e-mail, tenho três perguntinhas básicas:
1 – Em «Será muito bom se você passar na prova», o se é integrante, ou condicional? Por quê?
2 – Em que casos o se não pode vir antes de infinitivo? Por quê?
3 – Em «Não é bom se dizer ao chefe a verdade», o se é integrante, ou apassivador? Por quê?
Muito grato!
Penso ser pacífico afirmar que o «se» em «Dizem-se muitas asneiras em português» é uma partícula apassivante, sendo que essa frase equivale a um «São ditas muitas asneiras em português».
A minha dúvida prende-se com a identificação do sujeito e do e seu respectivo tipo (subentendido, indeterminado?) da frase na forma activa. E, presumindo que o sujeito não seja o «se» (posso estar errado), esta partícula desempenha alguma função sintáctica?
Pelo mesmo motivo por que se diz «é hora de a onça beber água», poderia eu dizer «faz-se referência a a auditoria ter sido conduzida corretamente»?
Não sei exatamente o porquê, mas imagino que a resposta à minha indagação seja negativa. No entanto, soa-me no mínimo estranho dizer «faz-se referência à auditoria ter sido conduzida corretamente». Parece-me que, assim como na primeira frase não se junta de com a (por o verbo estar no infinitivo – aliás, olha aqui a mesma dúvida: «por o» ou pelo?), também na segunda não se deveria juntar a preposição a com o artigo a.
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