Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Varvara Makhortova Professora de língua portuguesa Moscovo, Rússia 800

Queria perguntar sobre três adjetivos relacionados com o choro: choroso, lagrimoso (lacrimoso), plangente.

Como compreendi a partir das definições dos dicionários, estes adjetivos podem ser considerados como sinónimos. Contudo, parece que existe uma diferença estilística entre eles.

Choroso parece ser uma palavra neutra, enquanto lagrimoso (lacrimoso) e plangente parecem ser palavras cultas, pertencentes à literatura. Será assim mesmo?

Também encontrei os exemplos em que todos os adjetivos mencionados se usam com a palavra voz: «voz chorosa»; «voz lagrimosa»; «voz plangente».

Digam, por favor, se estas três combinações de palavras têm o sentido diferente. Se sim, quais são as diferenças?

Desde já agradeço.

Julian Alves Estudante Nápoles , Itália 982

As minhas saudações a toda a equipe do Ciberdúvidas.

Gramáticas há que sugerem a formação proclítica de orações optativas «Bons olhos o vejam», «Bons ventos o levem», em vez de “Bons olhos vejam-no” e “Bons ventos levem-no”. Se eu entendi bem, poderia levantar a hipótese que orações desse tipo deriva de construção oracional do tipo «Eu desejo (que) …»?

Contudo, se se mudasse a ordem da oração, prevaleceria o fator de próclise “O vejam bons olhos” e “O levem bons ventos” ou mudaria para o fator de ênclise “Vejam-no bons olhos” e “Levem-no bons ventos”?

Porque, segundo gramáticas normativas, orações não podem iniciar por pronome oblíquos átonos. Acredito também que, se mantivesse a conjunção que, ficaria em próclise «Que os vejam bons olhos» e «Que os levem bons ventos», não é? Orações optativas e orações absolutas são a mesma coisa?

Então, que tendes a dizer-me de tudo isso?

Obrigado antecipadamente a toda a equipe por vir sanando muitas dúvidas do nosso idioma ao longo dos anos.

Teresa Afonso Professora Loulé, Portugal 1K

Na frase «O evento caiu no esquecimento.», o segmento «no esquecimento» não poderá ser complemento oblíquo?

Obrigada.

Ana Almeida Professora Angra do Heroísmo, Portugal 1K

Qual a diferença entre conjunção e advérbio conectivo?

Manuela Araújo Professora Guimarães , Portugal 677

Gostaria de confirmar a seguinte função sintática:

«Nem sempre consigo fazer o que gostaria.»

«Nem sempre»: modificador

Agradeço, desde já, a atenção.

José Saraiva Leão Estudante Ciudad del Este, Paraguai 449

Como se deve dizer «por descargo da sua consciência» ou por «descargo de sua consciência»?

Grato do vosso trabalho!

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 1K

Navegando pelas versões em inglês da Wikipédia e Wikcionário, encontrei algo sobre a «quarta pessoa gramatical».:

Minha dúvida é: esse conceito, ele poderá ser aplicável em português? Poderemos assumir a existência do termo «quarta pessoa gramatical» em nosso idioma?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

José Saraiva Leão Estudante Ciudad del Este, Paraguai 635

É correto dizer «coisa na qual me lembro de que pensava»?

E é errado «coisa em que me lembro de que pensava»? Trata-se de um erro sintático ou eufónico?

E quanto a «coisa na qual me lembro que pensava?» É correta?

Muitíssimo obrigado.

Dina Moura Professora Emmenbrücke - Luzern, Suíça 732

Antes de mais, muito obrigada pela utilidade gigantesca desta página.

Uma vez que a palavra frio pode funcionar como adjetivo e nome, estou com dúvidas na construção desta frase comparativa:

Hoje está tanto/ tão frio como ontem.

Deve usar-se tão ou tanto? E será preferível utilizar quanto em vez de como?

Muito obrigada.

Eduardo Rodrigues Professor do ensino secundário Lisboa , Portugal 539

«Por mais bondoso que seja, ele não dá a camisa» pode-se dizer também assim «por mais bondoso, não dá a camisa»?

O site da Inteligência Artificial da Google (Gemini) diz que se pode "informalmente" e aparece na literatura. Que exemplos ?

Obrigado