Eis os gramáticos que não distinguem perífrase verbal de locução verbal, tratando-as como expressões sinônimas e intercambiáveis: Evanildo Bechara, Marcos Bagno, Domingos P. Cegalla, Celso Cunha, Rocha Lima, Napoleão M. de Almeida, etc.
Eis a única gramática contemporânea a distinguir perífrase verbal de locução verbal: Amini B. Hauy. Para ela, perífrase verbal é uma expressão formada por verbo auxiliar + infinitivo/gerúndio, e locução verbal é aquela formada por verbo auxiliar + particípio.
Pelo visto, a banca desse concurso se valeu da gramática de Hauy para criar a questão. Obviamente cabe recurso visando à sua anulação, que (espero) seja deferido.
Sempre às ordens!