Embora já tenha visto escrita a expressão «ter a ver», várias pessoas que conheço, incluindo eu próprio, acham mais lógica a expressão «ter a haver». Apesar de já ter visto uma resposta a esta pergunta aqui no "www.ciberduvidas.com", não fiquei completamente esclarecido, pelo que agradecia se me pudesse clarificar melhor as ideias.
Na referida resposta podia ler-se "Nada a haver tem sentido completamente diferente: que não tem nada a receber."
No entanto, o facto de não ter nada a haver, significando que não tem nada a receber, implica que não há relação alguma entre as partes, que é precisamente o significado da expressão.
Como qualquer expressão tem a sua origem, e esta me parece bastante plausível, gostaria que comentasse, avaliando a validade do meu raciocínio.
Gostava de saber se a palavra "dica", que os Angolanos usam muito, é ou não é portuguesa. Qual é a origem da palavra? E qual é o seu sentido exacto?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Em primeiro lugar, os meus parabéns pela vossa página de interesse indiscutível. A questão que desejo colocar, relaciona-se com o uso público da palavra «cruzada».
Cruzada foi o nome dado a cada uma das expedições guerreiras feitas pelos cristãos, na Idade Média, contra as terras em poder dos Muçulmanos, especialmente para oriente, e cujos membros tinham por distintivo uma cruz de pano sobre a armadura;
Em sentido figurado é uma empresa para a propagação de uma ideia ou defesa de um interesse.(Diciopédia)
A minha dúvida é se a devemos utilizar em sentido figurado, quando estamos a falar para uma plateia de ideologias religiosas diferentes (cristãos, muçulmanos e outras) ou quando escrevemos para o público em geral.
Será preferível utilizar outro termo que não provoque reacções diferentes nos receptores da mensagem?
Copo-d'água é palavra conotada com cerimónia, casamento.
Correntemente, ouve-se dizer: «Dê-me um copo com água!» Mas não será a primeira, a forma mais correcta?
Qual a diferença entre «onde» e «aonde»?
O que é um bilião? Recentemente fui confrontado com um «problema»: escrever por extenso, e utilizando a unidade monetária (o escudo), a quantia de um milhão e setecentos mil contos.
A minha primeira opção foi escrever um bilião e setecentos milhões de escudos. Contudo, e por que não estava certo da minha escolha, coloquei a questão a terceiros. A discussão foi enorme — um bilião não é um milhar de milhões, mas sim um milhão de milhões — e não houve consenso.
Qual a diferença entre descentralização e desconcentração?
Como se classifica sintacticamente a palavra «me» na frase a seguir: «Estava a ver que ele me morria nos braços»?
Existe, em português, o termo despoluição aplicado a rios?
Não será mais correcta a expressão "combate à poluição", dado que as acções englobadas na primeira expressão não irão "limpar" a água do rio mas antes evitar que a este afluam águas residuais não tratadas?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
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