Tenho ouvido sempre que vão a enterrar os restos mortais do fulano de tal. Gostaria de saber se um morto tem restos. O que é que resta deste morto?
Afinal ele já morreu. Qual é a origem desta expressão e o que significa concretamente?
Muito obrigado.
Já têm no vosso (muito útil) site uma referência a comendador, mas a minha questão é algo diferente. Fala-se hoje muito no «comendador Joe Berardo». Nos tempos que correm, qual é a função de um "comendador"? Não será apenas um título "pedante" sem qualquer significado?
Se de facto foi tornado "comendador", por que razão assim o foi?
A palavra que mais vejo ser utilizada é cosmólogo, mas ultimamente tenho ouvido e lido muitas vezes a palavra "cosmologista". Aceita-se esta palavra em português de Portugal?
Obrigado uma vez mais.
Relativamente à frase:
«Dá-se a morte simbólica de Ana, quem (1) vai morrendo devagar depois da morte da sua irmã e quem (2), às vezes, parece morrer na companhia de seu marido.»
O uso do pronome quem, em (1) e (2), está correcto? Não deveria ser usado que? Caso esteja correcto, como se justifica tal facto?
Obrigado pela disponibilidade.
Tenho dificuldades de diferenciar algumas orações. Por exemplo:
«As ruas estão molhadas, pois choveu durante a noite.»
Essa oração é subordinada adverbial causal, não é?
Mas qual é a classificação desta oração?:
«As ruas estão molhadas, logo choveu durante a noite.»
Com a mudança da conjunção muda a classificação da oração? Então essa oração é conclusiva?
E quanto às seguintes orações:
«Ela estudou muito, mas não passou no concurso.»
«Embora estudasse muito, não passou no concurso.»
Por que essas orações mudariam de coordenadas para subordinadas somente com a mudança de conjunção? Não consigo encontrar resposta para as minhas dúvidas nas gramáticas.
Obrigada.
Ouvi há dias num documentário a palavra adei, que julgo ter o sentido de «então» ou «por isso». Gostava de saber qual a sua origem etimológica.
Lembro-me da utilização desta palavra desde miúdo (tenho 58 anos), embora ultimamente com menos frequência e a menos pessoas (pessoas do campo — não me lembro de a ouvir a pessoas da cidade). A Diciopédia diz tratar-se de uma interjeição (regionalismo usado para solicitar que algo seja mais bem esclarecido); não é com esse sentido que me recordo de a ver utilizada. Não posso reproduzir a frase que ouvi por estes dias, mas a ideia que tenho é que poderia ser algo do género: «A ponte caiu, adei a gente teve de fazer um grande desvio.» Compreendo o sentido, mas gostaria de saber a origem da palavra, o que me parece não ser fácil.
Gostaria de esclarecer a diferença entre embaixada e consulado. Sendo ambos representações diplomáticas de um Estado, suponho que a diferença terminológica dependa do âmbito geográfico ou das competências...
Poderei usar indiferentemente as palavras repassado e trespassado quando me referir à exsudação de um penso cirúrgico? Quando utilizarei uma ou outra para descrever a quantidade de exsudato?
Gostaria de clarificar a seguinte formulação:
«O júri, no exercício das competências que lhe são cometidas...»
ou
«O júri, no espírito da missão que lhe foi acometida...»
Encontro das duas formas e não sei qual é que está errada.
Obrigada.
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