Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Elias Mabui Estudante Maputo, Mocambique 12K

Tenho ouvido sempre que vão a enterrar os restos mortais do fulano de tal. Gostaria de saber se um morto tem restos. O que é que resta deste morto?

Afinal ele já morreu. Qual é a origem desta expressão e o que significa concretamente?

Muito obrigado.

João S. Gil Reformado Barquinha, Portugal 6K

Já têm no vosso (muito útil) site uma referência a comendador, mas a minha questão é algo diferente. Fala-se hoje muito no «comendador Joe Berardo». Nos tempos que correm, qual é a função de um "comendador"? Não será apenas um título "pedante" sem qualquer significado?

Se de facto foi tornado "comendador", por que razão assim o foi?

António Madeira Tradutor Leiria, Portugal 8K

A palavra que mais vejo ser utilizada é cosmólogo, mas ultimamente tenho ouvido e lido muitas vezes a palavra "cosmologista". Aceita-se esta palavra em português de Portugal?

Obrigado uma vez mais.

Daniel Sousa Estudante Porto, Portugal 5K
Gostaria de saber se o uso da palavra ambigrama é correcto e, em caso afirmativo, se existem sinónimos. Por ambigrama refiro-me a uma representação gráfica de uma ou mais palavras, que podem ser lidas por rotação ou inversão da dita representação. Este tipo de representações é amplamente referenciado no livro Anjos e Demónios, de Dan Brown, e a palavra ambigrama é usada para identificá-lo. Porém, não encontro o seu significado em nenhum dos dicionários on-line que consultei (www.infopedia.pt e www.priberam.pt).

Joaquim Ramos Professor Coimbra, Portugal 15K

Relativamente à frase:

«Dá-se a morte simbólica de Ana, quem (1) vai morrendo devagar depois da morte da sua irmã e quem (2), às vezes, parece morrer na companhia de seu marido.»

O uso do pronome quem, em (1) e (2), está correcto? Não deveria ser usado que? Caso esteja correcto, como se justifica tal facto?

Obrigado pela disponibilidade.

Simone Fogal Estudante Muriaé, Brasil 15K

Tenho dificuldades de diferenciar algumas orações. Por exemplo:
«As ruas estão molhadas, pois choveu durante a noite.»
Essa oração é subordinada adverbial causal, não é?

Mas qual é a classificação desta oração?:
«As ruas estão molhadas, logo choveu durante a noite.»
Com a mudança da conjunção muda a classificação da oração? Então essa oração é conclusiva?

E quanto às seguintes orações:
«Ela estudou muito, mas não passou no concurso.»
«Embora estudasse muito, não passou no concurso.»
Por que essas orações mudariam de coordenadas para subordinadas somente com a mudança de conjunção? Não consigo encontrar resposta para as minhas dúvidas nas gramáticas.

Obrigada.

Cláudio Magalhães Reformado Ermesinde, Portugal 5K

Ouvi há dias num documentário a palavra adei, que julgo ter o sentido de «então» ou «por isso». Gostava de saber qual a sua origem etimológica.

Lembro-me da utilização desta palavra desde miúdo (tenho 58 anos), embora ultimamente com menos frequência e a menos pessoas (pessoas do campo — não me lembro de a ouvir a pessoas da cidade). A Diciopédia diz tratar-se de uma interjeição (regionalismo usado para solicitar que algo seja mais bem esclarecido); não é com esse sentido que me recordo de a ver utilizada. Não posso reproduzir a frase que ouvi por estes dias, mas a ideia que tenho é que poderia ser algo do género: «A ponte caiu, adei a gente teve de fazer um grande desvio.» Compreendo o sentido, mas gostaria de saber a origem da palavra, o que me parece não ser fácil.

Rute Fernandes Professora Porto, Portugal 32K

Gostaria de esclarecer a diferença entre embaixada e consulado. Sendo ambos representações diplomáticas de um Estado, suponho que a diferença terminológica dependa do âmbito geográfico ou das competências...

Maria Raposo Professora Ponta Delgada, Portugal 7K

Poderei usar indiferentemente as palavras repassado e trespassado quando me referir à exsudação de um penso cirúrgico? Quando utilizarei uma ou outra para descrever a quantidade de exsudato?

Mónica Guerreiro Consultora Lisboa, Portugal 20K

Gostaria de clarificar a seguinte formulação:

«O júri, no exercício das competências que lhe são cometidas...»

ou

«O júri, no espírito da missão que lhe foi acometida...»

Encontro das duas formas e não sei qual é que está errada.

Obrigada.