A palavra clépsidra, novamente
De acordo com o ponto n.º 2 da anterior resposta do consultor F. V. P. da Fonseca, a preferência dada à proparoxitonia de "clépsidra" justifica-se por esta acentuação provir do latim, e não do grego, seu étimo base. Também assim o consideram José Pedro Machado, Antônio Geraldo da Cunha e o Dicionário Houaiss, os quais, embora apenas divirjam na datação precisa da entrada do vocábulo no léxico português, são unânimes em que foi no decurso do século XIX que o seu registo foi feito. Disto é exemplo o «Grande Diccionario Portuguez» de Frei Domingos Vieira. Todavia, segundo este autor, "clepsydra" deriva directamente do grego "klepsydra", não dando, por isso, qualquer indicação sobre a presuntiva mediação do latim. Assim sendo, em que lei da história da língua poderemos ancorar o argumento de que o termo em causa foi recebido, não pelo grego, mas por via latina? E se tal fenómeno ocorreu no século XIX, não estaria mais autorizada a voz do Dr. Frei Domingos Vieira? Muito obrigado, uma vez mais, pelo parecer que houverem por bem dar.
A grafia e o significado do termo plasmaférese
Como se escreve plasmaferese? Plasmaferese ou plasmaférese?
O topónimo Salonica (e não "Salónica")
Verifiquei que as duas formas surgem em dicionários diferentes. Existe uma regra?
A grafia de óptimo e opção
No Brasil escreve-se "ótimo", sem o "p". Entretanto, escreve-se "opção", com o "p". Sendo ambos da mesma raiz, por que a diferença?
O determinante relativo cujo
Tenho conhecimento de apenas uma gramática reorganizada a partir da nova Terminologia Linguística, editada pela Didáctica Editora, Saber Português Hoje, de Luísa Oliveira e Leonor Sardinha. Com espanto, aprendo aí que «cujo/a/os/as» transitou da classe dos pronomes relativos para a dos quantificadores relativos: com que autoridade? Nas páginas 143 e seguintes, escreve-se «deixis» e «dêictico», se bem o que Dicionário de Houaiss contrarie esta grafia, com os lexemas «dêixis» e «deíctico». É possível indicar-me a melhor gramática a consultar, neste momento? Obrigada.
Orchata
Por que motivo os nossos dicionários reconhecem apenas "orchata" (sem h inicial) como equivalente do termo castelhano "horchata", quando a palavra deriva putativamente do termo latino "Hordeum" (cevada)? Por respeito à etimologia, não deveríamos também nós, lusófonos, empregar o h inicial?
As grafias Baviera e Bavária
Gostaria de saber se a região da Alemanha a que, vulgarmente, damos o nome de «Baviera» também se pode denominar «Bavária», ou se esta última forma está incorrecta...Grata pela atenção,
O significado da vírgula em orações relativas
Qual a forma correcta? a) Os alunos desta turma, que moram fora de Lisboa, chegam muito cansados a casa. b) Os alunos desta turma que moram fora de Lisboa chegam muito cansados a casa.
A etimologia da palavra amém (ámen/âmen)
Gostaria de saber o significado etimológico da palavra «amém».
A expressão «actividade meio»
Veio a dúvida no Tribunal sobre o uso ou não do hífen na expressão «atividade meio». Depois de afirmar que não concordo com o hífen, parti do princípio da regra da composição de dois termos de significados independentes, que quando se juntam permanecem com o mesmo sentido. Um exemplo seria o da palavra sofá-cama.Lendo Margarida Basílio (Teoria Lexical), encontrei alguma fundamentação que pudesse justificar o uso. Entretanto é um entendimento um tanto generalista.Gostaria de uma fundamentação mais aguçada. Atenciosamente,
