O Dicionário da Academia (2001) regista graal, indicando [graál] e [gral]. O Dicionário UNESP do Português Contemporâneo (2004), que é brasileiro, inclui só a forma graal, com duas sílabas [gra-al]. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), recomendava a forma gráfica Gral (com maiúscula), favorecendo a pronúncia [gral]. No entanto, vê-se que tanto no <dicionário> graal, «cálice de que Jesus Cristo se teria servido na última ceia com os discípulos», de gral, «almofariz». Por conseguinte, parece que há, da parte de alguns lexicógrafos, o desejo de distinguir, pela escrita e pela pronúncia, o misterioso cálice de um simples almofariz.