Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Verónica Santos Estudante Pará, Brasil 63K

Estou com uma dúvida sobre textos narrativos. Quando narramos em 1.ª pessoa, usamos sempre o discurso direto? E o que são rubricas que servem de orientação para atores e diretor?

Obrigada!

Henrique Serro Artista Porto, Portugal 8K

O significado da expressão «carapau de corrida» pertence ao senso comum,  mas qual é a sua origem?

Betty Silvia Desempregada Díli, Timor-Leste 24K

O que significa «nunca digas desta água não beberei»?

Merchid Milen Filho Estudante Belo Horizonte, Brasil 8K

Na elaboração da capa de trabalho acadêmico "Projeto de pesquisa", informei o tema "Curatela: inovações do instituto no atual Código Civil". Para minha surpresa, a professora apontou erro no tema e me descontou pontos, alegando que o Código Civil contém diversos outros institutos jurídicos como adoção, guarda compartilhada, tutela etc, que apresentaram, igualmente, inovações, e que, portanto, a omissão da palavra curatela após o termo instituto constituiria óbice ao entendimento da delimitação do tema proposto. Discordo totalmente desse raciocínio, já que a combinação da preposição com o artigo (de + o = do) define, claramente, a referência ao vocábulo curatela, ao qual remete, e cuja repetição entendo desnecessária e deselegante, até. Assim, não vejo aí omissão ou falta de clareza. Cito, ainda, outros exemplos de construções similares que reputo, igualmente, perfeitamente claras, dispensando a repetição de termos subentendidos. Exemplos:

– Faculdade Pe. Arnaldo: dez anos de história da instituição;

– Adoção: modificações do instituto no Código Civil de 2002;

– Advocacia: o exercício da profissão nas empresas públicas;

– Orientação à Monografia Jurídica I: plano de ensino da matéria;

– Analfabetismo: a solução do problema transcende o aspecto econômico-cultural

– Brasil: o que a população espera do novo governo

Aguardo, com expectativa, resposta à indagação. Desde já, obrigado pela atenção.

Oscar A. Solari Estudante Lima, Peru 14K

Tenho uma dúvida em relação à palavra que expressa caso vocativo ó. Qual é o seu uso correcto?

Pode-se usar além numa situação coloquial também numa situação formal?

Tem de se usar só quando se vai chamar alguma pessoa, ou também posso usá-lo para animais e coisas (por exemplo, em poesia)?

Em que países lusófonos se utiliza aquela palavra? Se eu dissesse ó num país onde não se costuma empregá-lo, a gente me entenderia?

Qual é a origem dessa palavra e como se usava? E existiu alguma modificação no seu significado até hoje?

Muito obrigado por tudo.

Liliana Santos Bombeira Leiria, Portugal 5K

Na obra de Eça de Queirós A Cidade e as Serras, encontra-se a seguinte frase: «No dia, entre todos bendito, em que a Pérola apareceu à barra com o Messias (...).»

Quais as figuras de estilo presentes?

Estou em dúvida se serão sinédoque e metonímia.

Alexandre Gonçalves Arquite{#c|}to Praia, Cabo Verde 8K

Vendo a vossa resposta n.º 28 126, pensei em colocar-vos uma questão, que me intriga há anos, e que não sei se já foi colocada aqui.

Existe algum motivo pelo qual a palavra Deus não vem precedida de artigo definido, enquanto «o Diabo» pode vir precedida do mesmo? Engraçado, é que isso acontece também em outras línguas: inglês — God mas «the Devil»; francês — Dieu mas «le Diable».

Obrigado.

Filipa Carvalho Reda{#c|}tora Lisboa, Portugal 7K

Em revisões de texto de cariz científico – tenho dúvidas em relação à escrita de alguns símbolos.

Foi-me indicado que os aniões como "Mg2+" ou outros devem ter a carga indicada e formatada de um modo superior à linha. A minha dúvida é se os números também se elevam.

Especificamente "NaHCO3" – como deve ser formatado o algarismo 3? em frente às letras – na mesma linha, descido ou subido? É que já vi formatado das três formas, mesmo em documentos científicos.

Muito obrigada.

Pedro Santos Empregado de escritório Covilhã, Portugal 7K

Tenho muitas dúvidas sobre como transcrever do discurso oral certas expressões que aparentemente são perguntas sem o serem na realidade.

Por exemplo:

«Eu só escolhia aquilo que mais me agradava, não é, e deixava de lado o resto.»

Deve-se escrever como acabei de fazer, ou assim?:

«Eu só escolhia aquilo que mais me agradava, não é?, e deixava de lado o resto.»

Eu julgo que se pode colocar o ponto de interrogação antes da vírgula, mas fica estranho, do mesmo modo que me parece estranho colocar, como coloquei, o ponto de interrogação antes dos dois-pontos. Será que o posso fazer?

Continuação do vosso inestimável trabalho!

Lénia Pereira Estudante Coimbra, Portugal 25K

Gostava de saber o significado de:

— Água corrente não mata gente.

— Água detida, má para bebida.

— Água fervida tem mão na vida.

— Com malvas e água fria, faz-se um boticário num dia.

— Quem se lava e não enxuga, toda a pele se lhe enruga.

— Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.