A regência do verbo influenciar
Tenho dúvida sobre a regência correta do verbo influenciar na frase: «aquilo influenciou sua decisão», ou «aquilo influenciou em/na sua decisão»?
Obrigado: quando uma empresa agradece
É sabido que o agradecimento obrigado varia em gênero e número a depender do sexo e da quantidade de pessoas que agradecem. Porém, gostaria de saber se isso também se aplica a pessoa jurídica, isto é, uma empresa, que, por exemplo, faça publicar um anúncio de agradecimento a seus clientes. Ela deveria redigir «obrigado», ou «obrigada»? Tomemos como exemplo a companhia aérea portuguesa TAP: «Obrigada por voarem com a TAP», ou «Obrigado por voarem com a TAP»?
Obrigado.
A expressão latina «ubique vincet»
Se fosse possível, gostaria de saber qual a tradução da expressão latina «ubique vincet», que era o lema do meu batalhão em África, mas sobre o qual não consigo obter resultados, mesmo tentando por vários tradutores disponíveis na Internet.
Os meus agradecimentos.
Cante e canto
Gostaria de saber se é legítimo utilizar a palavra cante para referir o designado «cante alentejano», em vez de canto ou cantares. Hoje, numa aula onde estive, várias pessoas foram contra aquela designação que consideram uma corruptela de canto, apenas devido à fonética da língua, naquela região – Alentejo, que pronuncia geralmente como terminando em "-te", as palavras que se escrevem com terminação em -to.
Muito obrigada desde já.
Escansão do mote de um poema de Camões («Quem ora soubesse»)
Pedia a escansão dos versos «Quem ora soubesse/ onde o amor nace/ que o semeasse». Nos versos apresentados há encontros vocálicos no 2.º e 3.º versos.
Obrigada.
Como mencionar a dupla de escritores Lars Kepler
Alguns escritores têm vindo a trabalhar em dupla. A minha questão é a seguinte: na necessidade de pronunciar o nome do autor, por exemplo, Lars Kepler (pseudónimo de uma dupla de escritores de sucesso na Suécia: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril), devo usar o artigo definido no plural ou no singular? «Os Lars Kepler» ou «o Lars Kepler»? E para o caso de querer referir obra e autor, pode-se escrever/dizer «O Homem de Areia dos Lars Kepler» ou o correto será mesmo «de Lars Kepler»?
Grato pela vossa atenção.
A posição do símbolo do dólar (EUA)
O Código de Redação Interinstitucional da UE estabelece que, quando se usa o símbolo do euro (€), este deve vir à direita do valor e com espaço:
Ex.: 30 €
A minha dúvida persiste, após profunda pesquisa (e sem resultar em nenhuma conclusão fidedigna), em relação ao símbolo do dólar. Quando usado num texto português, devemos posicioná-lo também à direita (e com espaço), como instituído para o euro?
Ou seja: 30 $
Ou devemos usar a regra do inglês e posicioná-lo à esquerda ($ 30)?
Obrigada.
Como citar imagens
Gostaria que me esclarecessem quanto à forma correta de citar imagens.
Muito grata.
A classificação de seu
em «seu preguiçoso»
em «seu preguiçoso»
Como classificar seu na expressão «seu preguiçoso»?
Tempos verbais na apresentação de uma tese
Gostaria de que esclarecessem uma questão sobre emprego do tempo verbal com que eu e minhas colegas da faculdade de Psicologia sempre ficamos em dúvida .
Algumas colegas defendem que, na introdução de um trabalho acadêmico, se deveria, obrigatoriamente, usar o verbo tão-somente no futuro do presente. Argumentam que, na introdução, se relataria, em breves pinceladas, o que, de forma mais detalhada, se falará futuramente no decorrer do texto de que faz parte a referida introdução. Por exemplo: «O presente trabalho buscará avaliar a capacidade do indivíduo em relação a...»
Pois bem. Se o próprio Camões, na “introdução” de Os Lusíadas (Canto I), escreve «Cantando espalharei por toda parte...», não sou eu certamente que me arriscaria a dizer que elas estão erradas quanto a usar o verbo no futuro.
Mas será que usar o verbo no passado também não estaria correto? Por exemplo: «O presente trabalho buscou avaliar a capacidade do indivíduo em relação a...» Ora, seja na introdução ou não, estamos relatando um trabalho que, na verdade, já foi feito, no passado, em um momento anterior ao texto que estamos redigindo, para formalizar esse trabalho realizado.
Será que não é só uma questão de perspectiva, de decidir em que momento do tempo poremos o enunciador em relação ao fato que ele enuncia e de decidir qual fato afinal importa destacar? Devemos destacar o trabalho realizado, que se formaliza com o texto, ou destacar o próprio texto cujo curso segue após sua introdução?! Fico imaginando também se, com o verbo no passado, o texto ficaria mais discreto, como talvez conviesse a um texto científico. Não se trata de poesia, vale lembrar. Aliás, será que o verbo no passado produziria um efeito de maior certeza sobre o que foi feito, ao passo que o verbo no futuro não, pelo menos no caso em tela?
Muito obrigada.
