Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Thiago Lopes Estudante Brasil 1K

Comecei a escrever uma narrativa, e iniciei o texto com a expressão «Nas proximidades de».

Achei que ficou legal e passava o que queria transmitir, mas usei um corretor de textos online para checar se estava tudo certo, e apareceu que essa expressão era uma expressão prolixa, que era preferível usar a expressão «próximo de».

Isso significa que não posso usar a expressão nas proximidades? Mesmo eu achando que ficaria melhor?

António Antão Professor aposentado Braga, Portugal 1K

No jornal Público de 19/01/2023 escreve-se em título «Amílcar Cabral em 50 objetos, um para cada ano da sua morte».

Pergunto se esta construção sintática está correta, concretamente, se não deve ser «após a» em vez de «da».

António Coelho Empregado de escritório Vizela, Portugal 9K

Li a expressão "estar em luto" e não me soou bem. Fui pesquisar e descobri um artigo que terminava com esta frase: «Somos pais em luto, não temos de ser pais de luto.»

Será que existem as duas construções frásicas com sentidos diferentes?

Vanda Figueiredo Professora Portugal 3K

Podemos utilizar o advérbio talvez com o presente ou com o pretérito imperfeito do conjuntivo, sendo que com este último tempo verbal a ideia de dúvida é mais intensa e pode referir-se a ações presentes, futuras ou passadas.

Neste sentido, está correto dizermos "Não me sinto bem. Talvez deva/devesse ir ao médico agora." (valor de presente), ou "Estou doente. Talvez seja/fosse melhor ficar em casa amanhã" (valor de futuro).

Mas parece-me incorreto dizer "Ainda não sei onde vou de férias. Talvez fosse ao Brasil." ou "Talvez houvesse mais trânsito atualmente". Nestas duas frases, parece-me que apenas podemos utilizar o presente do conjuntivo.

Se assim for, em que circunstâncias temos de usar o presente ou o imperfeito do conjuntivo com o advérbio talvez?

Muito obrigada.

Isa Monteiro Estudante Portugal 1K

«Sou pró-União Ibérica.»

Neste caso, o hífen está bem colocado?

Mesmo sendo «União Ibérica» uma expressão composta, não leva hífen?

Obrigada.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 6K

Há quem diga por aí afora que provavelmente significa «possivelmente», assim como há quem diga que significa «certamente».

Porém, pelo menos para mim, possivelmente não quer dizer que seja a mesma coisa que certamente!

Estou certo? Qual dos dois é o significado da palavra provavelmente na realidade?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Conceição Cardoso Professora Trancoso, Portugal 1K

Como dividiriam e classificariam as orações da seguinte frase:

«Não só pinto quadros, como também faço esculturas»?

Manuel Filipe Reis Vieira Reformado bancário Montemor-o-Novo, Portugal 1K

Em cada uma das frases seguintes devo colocar uma vírgula ? Onde?

1) «Não lhe desculpou a indelicadeza esta senhora vaidosa e castigadora.»

2) «Veio ao fim do dia o valente cavaleiro.»

Maria Bolton Professora Londres, Reino Unido 1K

Agradecia o seguinte esclarecimento e respectiva justificação:

«Vai fazer um ano em julho em que nos mudámos para cá»

ou «Vai fazer um ano em julho que nos mudámos para cá»?

Com em ou sem em?

Muito obrigada.

Maria do Carmo Silva Estudante Portugal 11K

Tenho nome composto.

«Maria do Carmo», ou «Maria Do Carmo», é o que tenho escrito nos últimos 13 anos (desde que sei ler e escrever).

Contudo, tenho reparado, sucessivamente, que os meus professores, colegas e até desconhecidos escrevem o meu nome com o d em minúscula. Isto fez-me questionar se, sabe-se lá como, tenho escrito mal o nome.

Embora tenha pesquisado, nada encontrei sobre o assunto.

Dessa forma questiono-me: a preposição/ contração de preposição entre dois nomes próprios (reitero o exemplo do «Maria/Do Carmo») é em maiúscula, minúscula, ou é realmente indiferente?

Obrigada.