Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Abraão Lima Gestor Praia, Cabo Verde 5K

Gostaria de saber em que momento se devem utilizar as palavras carente e carecente.

Gonçalo Sousa Pinto Tradutor Barcelona, Espanha 5K

Na literatura científica referente a ensaios clínicos, utiliza-se com frequência uma terminologia que deriva directamente do inglês, muitas vezes com uma tradução demasiado literal, mas que se tornou normal e geralmente aceite pela comunidade científica. Traduzo frequentemente este tipo de documentos, e ainda hoje tenho dúvidas sobre a utilização destes termos — devo utilizar os termos geralmente aceites e largamente utilizados, ou aplicar um critério que considero mais correcto do ponto de vista linguístico? A título de exemplo, cito a expressão "duplo cego" e as suas variantes ("duplamente cego", "de duplo-cego", "com duplo cego", etc). A expressão é a tradução de "double blind trial", que consiste num ensaio clínico em que nem o doente nem o médico responsável sabem a priori se o tratamento administrado é o que está a ser avaliado ou o controlo (placebo ou não). Suponho que a tradução correcta seria «ensaio clínico com dupla ocultação».

Agradeço o vosso esclarecimento e também que me possam indicar alguma publicação ou site de referência em português para o léxico próprio dos ensaios clínicos e publicações científicas da área da saúde.

Ana Duarte Artista plástica Edimburgo, Reino Unido 9K

Mais uma vez gostava de congratular a equipa do Ciberdúvidas pelo vosso desempenho. Não me canso em enaltecer o quão agradecida estou pelo serviço que é prestado à língua portuguesa.

Desta vez a minha dúvida reside na regência do verbo lembrar. Li um comentário que fizeram a respeito duma personalidade brasileira: «Lembramos e prestamos várias homenagens a este grande brasileiro.»

A minha dúvida é a seguinte, esta frase está correcta no português europeu? Sei que o verbo lembrar requer o uso da preposição de. Mas pergunto-me se admite excepções e se a frase transcrita é uma delas.

Agradeço desde já a atenção dada à minha questão. Infelizmente, não encontrei nenhuma resposta no vosso repertório de perguntas e respostas que me consiga esclarecer.

Obrigada.

Óscar Delfim Programador de software Lisboa, Portugal 10K

Existe tradução em português para a palavra inglesa spork? Um spork é uma combinação de colher (spoon) e garfo (fork). Podem ver um exemplo aqui.

Qual seria uma tradução possível? Será que, quando traduzida para português, adoptará o mesmo método de formação de palavra que em inglês, e.g. "colharfo"?

Rosário Editora Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber se a expressão que me habituei a ouvir em diversos contextos «ele é um santo para a aturar» está correcta. Esta dúvida surgiu porque várias pessoas me disseram que só faz sentido dizer «ele é um santo por a aturar».

Obrigada.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Funcionário público Garanhuns, Brasil 3K

É correto empregar "hanseníase" em vez de lepra?

Desde já, muito grato.

Maria Correia Tradutora Lisboa, Portugal 4K

Gostaria de saber se a palavra "exclusonismo" é aceite na língua portuguesa. Aparece em vários artigos e livros escritos em português como equivalente à palavra inglesa exlusionism: «the doctrine or practice of excluding certain groups or individuals from enjoyment of certain rights or privileges», o que é ligeiramente diferente da palavra exclusivismo...

Gratíssima.

Regina A. Desempregada Porto, Portugal 14K

Com o nome comprovativo deve utilizar-se a preposição de, ou em? Portanto, eu devo dizer «tenho o comprovativo de como» ou «tenho o comprovativo em como»?

Obrigada e cumprimentos pelo vosso excelente trabalho!

Maria Rodrigues Professora Guarda, Portugal 4K

Qual a função sintáctica de me na frase «ponho-me a andar»?

Trata-se de um complemento directo, ou indirecto?

Obrigada pela ajuda.

Sílvia L. Professora Funchal, Portugal 29K

Qual o diminutivo e o aumentativo de chave?