Gostaria de saber em que momento se devem utilizar as palavras carente e carecente.
Na literatura científica referente a ensaios clínicos, utiliza-se com frequência uma terminologia que deriva directamente do inglês, muitas vezes com uma tradução demasiado literal, mas que se tornou normal e geralmente aceite pela comunidade científica. Traduzo frequentemente este tipo de documentos, e ainda hoje tenho dúvidas sobre a utilização destes termos — devo utilizar os termos geralmente aceites e largamente utilizados, ou aplicar um critério que considero mais correcto do ponto de vista linguístico? A título de exemplo, cito a expressão "duplo cego" e as suas variantes ("duplamente cego", "de duplo-cego", "com duplo cego", etc). A expressão é a tradução de "double blind trial", que consiste num ensaio clínico em que nem o doente nem o médico responsável sabem a priori se o tratamento administrado é o que está a ser avaliado ou o controlo (placebo ou não). Suponho que a tradução correcta seria «ensaio clínico com dupla ocultação».
Agradeço o vosso esclarecimento e também que me possam indicar alguma publicação ou site de referência em português para o léxico próprio dos ensaios clínicos e publicações científicas da área da saúde.
Mais uma vez gostava de congratular a equipa do Ciberdúvidas pelo vosso desempenho. Não me canso em enaltecer o quão agradecida estou pelo serviço que é prestado à língua portuguesa.
Desta vez a minha dúvida reside na regência do verbo lembrar. Li um comentário que fizeram a respeito duma personalidade brasileira: «Lembramos e prestamos várias homenagens a este grande brasileiro.»
A minha dúvida é a seguinte, esta frase está correcta no português europeu? Sei que o verbo lembrar requer o uso da preposição de. Mas pergunto-me se admite excepções e se a frase transcrita é uma delas.
Agradeço desde já a atenção dada à minha questão. Infelizmente, não encontrei nenhuma resposta no vosso repertório de perguntas e respostas que me consiga esclarecer.
Obrigada.
Existe tradução em português para a palavra inglesa spork? Um spork é uma combinação de colher (spoon) e garfo (fork). Podem ver um exemplo aqui.
Qual seria uma tradução possível? Será que, quando traduzida para português, adoptará o mesmo método de formação de palavra que em inglês, e.g. "colharfo"?
Gostaria de saber se a expressão que me habituei a ouvir em diversos contextos «ele é um santo para a aturar» está correcta. Esta dúvida surgiu porque várias pessoas me disseram que só faz sentido dizer «ele é um santo por a aturar».
Obrigada.
É correto empregar "hanseníase" em vez de lepra?
Desde já, muito grato.
Gostaria de saber se a palavra "exclusonismo" é aceite na língua portuguesa. Aparece em vários artigos e livros escritos em português como equivalente à palavra inglesa exlusionism: «the doctrine or practice of excluding certain groups or individuals from enjoyment of certain rights or privileges», o que é ligeiramente diferente da palavra exclusivismo...
Gratíssima.
Com o nome comprovativo deve utilizar-se a preposição de, ou em? Portanto, eu devo dizer «tenho o comprovativo de como» ou «tenho o comprovativo em como»?
Obrigada e cumprimentos pelo vosso excelente trabalho!
Qual a função sintáctica de me na frase «ponho-me a andar»?
Trata-se de um complemento directo, ou indirecto?
Obrigada pela ajuda.
Qual o diminutivo e o aumentativo de chave?
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