Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Grace Machado Enfermeira Bragança, Portugal 2K

Gostaria que me esclarecessem uma dúvida se possível.

A frase «Após se ter despedido da família, o médico dirigiu-se ao hospital.» estará correta?

Ou seria correto empregar o pronome desta forma:

«Após ter-se despedido da família, o médico dirigiu-se ao hospital.»

Este tema é para mim muito difícil de assimilar, tendo em conta os inúmeros atratores de pronomes existentes cujo listado completo não encontro nas gramáticas.

Agradeço a vossa ajuda!

Evaristo Muhai Professor de Língua Portuguesa Xai-xai , Moçambique 2K

Eu gosto muito de analisar fenômenos linguísticos do português e há uma situação que me tem roubado o sono, a questão do uso da expressão «pelo menos» pelos jornalistas nas suas notas de reportagem.

É correto, em caso de morte, usar a expressão «pelo menos»?

Por exemplo:

A) «Daniel matou pelo menos 5 mil pessoas».

A frase é, sob o ponto de vista semântico, aceite? Porque isso, para mim, é como se o locutor esperasse e/ou desejasse que mais pessoas tivessem sido mortas.

Obrigado.

Kise dos Reis Fernandes Estudante Mogi das Cruzes, Brasil 2K

Encontrei a seguinte oração em um livro técnico:

«No estudo das normas jurídicas, a doutrina costuma distinguir entre regras e princípios.»

Achei absurda a construção. Acredito que, apesar de o verbo possuir a acepção de diferenciar coisas "entre" si, não aceita tal preposição. Ao meu ver, o correto seria «... a doutrina costuma distinguir regras de princípios». Mas ao pesquisar pela Internet, achei alguns outros exemplos deste uso.

Por favor, poderiam me esclarecer se estou equivocada?

Miguel Afonso Professor Portugal 3K

Qual é a diferença entre as locuções latinas modus operandi e modus faciendi?

Roberto Andrade Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 1K

Qual é a regência do nome compulsão?

Compulsão a/para algo ou em algo?

Segundo o [Dicionário Prático de Regência Nominal de Celso Pedro] Luft , quando o nome pedir complemento, teremos apenas o a ou para. Em muitos dicionários, não achei o em.

Porém... recentemente, observei a seguinte frase: «A compulsão EM procurar não deve se sobrepor [...].»

Desde já, agradeço a enorme atenção.

Pedro Silva Arquiteto Lisboa, Portugal 1K

A expressão abada pode usar-se genericamente para uma derrota, sem que seja no futebol, ou por pontos?

Djaildo Quaresma Advogado Campina Grande - PB, Brasil 1K

Ao escrever a palavra aventureiro no diminutivo, fi-lo da forma que me parecia mais natural, qual seja, aventureirinho, assim como ocorre com brasileiro → brasileirinho.

No entanto, o corretor ortográfico marcou a palavra como errada, e, diante da dúvida, fiz uma pesquisa na Internet e acabei com ainda mais dúvidas. O site Infopedia.pt indica que o diminutivo correto do termo é aventureirozinho, e o site meudicionario.org indica que é aventureirozito (forma diminutiva mais própria do espanhol).

Então gostaria de saber: qual a forma diminutiva correta da palavra aventureiro? É possível usar "aventureirinho"?

Desde já, muito grato.

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 984

Gostaria de saber se o nome do famoso personagem do conto infantil, o Barba Azul, se escreve com hífen ou sem hífen.

Uma pesquisa pela net mostra que não parece haver uma regra clara...

Muito obrigado desde já.

Joel Puga Engenheiro Informático Portugal 785

Qual é a maneira mais correta de exprimir a ideia de que uma história é em parte, ou talvez até completamente, ridícula? Dizendo: «Grande parte, se não toda, da história é ridícula» ou «Grande parte, se não toda, a história é ridícula»?

Pedro Machado Desempregado Braga, Portugal 1K

1) O número de mortes subiu para quarenta e dois.

2) O número de mortes subiu para quarenta e duas.

Qual das frases anteriores está gramaticalmente correta? Porquê?

Agradeço antecipadamente o auxílio.