A locução «de todo»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Escrevo-lhes porque gostaria de saber qual é a diferença entre «passar-me de todo» («esquecer-me de alguma coisa por completo») e «passar-me de tudo».
Porque não seria neste caso «passar-me de tudo»? 
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Podemos e pudemos
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Há uma questão que eu queria esclarecer. Ao conversar com um falante nativo de português europeu, aprendi que existe uma diferença entre a pronúncia do verbo podemos no presente, com e fechado, e pudemos no passado, com e aberto.
Imagino que isso se aplique também aos outros verbos da segunda conjugação.
Tentei aprofundar o assunto na Internet, mas não encontrei nada. Podiam direcionar-me para algum recurso sobre esse tópico?
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Entender por»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        No Brasil, para mencionar a decisão de uma corte de justiça, diz-se «O Tribunal entende pela inexistência de x», «O Tribunal entendeu pela ocorrência de y».
Gostaria de saber se essa regência do verbo entender está correta.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Adstringido e adstrito
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Entre adstringido e adstrito só a primeira pode ser particípio passado do verbo adstringir?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O termo enclave
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Ouço regularmente falar de enclave a respeito de Gaza.
Para ser enclave tem de estar totalmente rodeado, sem saída para o mar, pelo que qualquer pessoa que queira sair tem de passar por outro território. É o caso Nagorno-Karabak, sempre bem denominado como enclave.
Agradecia um esclarecimento
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A palavra vigilantismo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        A palavra vigilantismo já aparece nos dicionários da língua portuguesa?
No dicionário que tenho em casa em português do Brasil, não. Em dicionários da Internet, sim.
Qual palavra em português melhor substitui a palavra vigilantismo? Alguém sabe do primeiro registro dessa palavra em solos falantes do português?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Regência: «namorar com»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Vi uma questão que dizia ser transitivo direto o verbo namorar.
Porém, segundo o dicionário Aulete e o Aurélio, o verbo namorar pode ser tanto transitivo direto como transitivo indireto. O Aulete chega a citar um exemplo: «O homem namora com todas as mulheres do clube.»
Na questão afirmava-se que estava errado dizer «eu namoro com Maria». Em outro caso, um professor disse que o «com Maria» seria apenas uma adjunto adverbial de companhia, sendo o verbo namorar intransitivo. Em todo caso, no Brasil, penso que as três formas estão corretas, não sendo possível afirmar que está errado dizer «namoro com Maria». Estou certo?
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                             A frase «não sei que te diga»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Tenho um bom domínio do português europeu mas deparei-me com uma construção numa frase que à primeira vista me pôs confuso: «não sei que te diga».
Pensava que se dizia «não sei que te dizer».
Qual das duas frases está correta? E que explicação se pode dar a isto?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O adjetivo jesuítico
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Ao ler um texto de 1857, de autoria de um brasileiro, topei com uma palavra nova (para mim): jesuítico.
O contexto era insultuoso: o autor falava de alguém «atrevido e jesuítico». Os dicionários esclarecem-me que, além de referir-se a assuntos atinentes à ordem dos jesuítas, o adjetivo jesuítico ganhou uma acepção pejorativa. Algumas definições: «que é considerado fingido ou dissimulado», diz o Priberam; «fingido, dissimulado», ecoa o Caldas Aulete; «que não merece confiança; hipócrita», informa o Michaelis.
Minhas perguntas:
Qual é a origem dessa palavra em sua conotação depreciativa?
Tem algo que ver com a política anti-jesuítica do Marquês de Pombal?
Era comum, na época do marquês e depois dele, pespegar nos jesuítas a mácula da hipocrisia, do fingimento ou da dissimulação?
É possível ouvir-se ainda hoje, em Portugal, a mesma palavra pejorativamente?
Muito obrigado!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Modalidades epistémica e deôntica: «Podemos contactar com vários animais»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Surgiu-me a dúvida acerca da modalidade e respetivo valor concretizados no seguinte enunciado: «Podemos contactar com várias espécies de animais no parque.»
Parece-me ser a modalidade epistémica com valor de certeza. Podem elucidar-me, por favor?
Obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    