DÚVIDAS

Ênclise em oração subordinada relativa de infinitivo
Tenho uma dúvida sobre a  próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).» De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado? Desde já, agradeço a atenção.
Para a história da grafia da contração à
Em ementas de muitos restaurantes aparece erradamente a palavra "á" em detrimento da palavra à, como por exemplo no tão famoso prato amêijoas "á" Bulhão Pato. Se "á" não consta do vocabulário, porque é tão vulgarmente substituído por à? Numa pesquisa deparei-me com uma antiga propaganda ao queijo de Azeitão, do ano de 1885, que passo a citar: «Queijo de Azeitão. Acaba de chegar á mercearia de José Alves de Carvalho, rua dos Ourives números 46 e 48 a primeira remessa do magnífico queijo de entorna fabricado em Azeitão.» Já em 1885 se escrevia agramaticalmente, ou antigamente a palavra "á" existiu na língua portuguesa e por essa mesma razão actualmente ainda existe quem pense que está a escrever de forma correcta? Obrigado.
Preposições, artigos definidos e substantivos coordenados
Na composição do Governo português verifico as seguintes denominações: – Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social – Ministério da Agricultura e do Mar A pergunta é: qual das duas está certa considerando que na primeira não se repete a preposição de para cada sector? Ou por outra: porque é que na primeira não aparece «Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social»? Ou, caso contrário: porque é que na segunda não aparece «Ministério da Agricultura e Mar»? Ou, por fim, será que as duas estão certas, ou quando se deve utilizar uma forma, ou quando se deve utilizar outra? Muito obrigado pela atenção.
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