Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
João Martins Tradutor Lisboa, Portugal 9K

O verbo debitar selecciona que preposição: de, ou em?

Tenho ouvido e lido coisas como «debitar na minha conta», mas, como o sentido é negativo, de subtracção, diria que o de é mais apropriado (como em «concordar com» e «discordar de»).

Obrigado.

Alberto Mininho Professor Zamora, Espanha 8K

Desejo saber qual é a origem do -c- das formas perco, perca, percas... (do verbo irregular perder) partindo da forma latina, que tinha -d-: perdo, perdis, perdere, etc.

Obrigado.

Marta Rocha Professora Luanda, Angola 17K

Quando queremos dizer que um aluno necessita de reforçar determinado conteúdo ou aprendizagem efetuada, dizemos que ele «carece reforçar» ou «carece de reforçar»?

Tenho sempre dúvida se deverei colocar ou não a preposição.

Marlon Saveri Estudante Ribeirão Preto, Brasil 60K

Minha dúvida é sobre a regência do verbo auxiliar.

Devo dizer «este programa auxiliou a detecção de erros», «este programa auxiliou à detecção de erros», ou «este programa auxiliou na detecção de erros»?

O dicionário indica que auxiliar é transitivo direto, porém acredito que se considerem «pessoas» como objeto direto e «detecção de erros» como complemento.

Por exemplo: «Este programa auxiliou-nos na detecção de erros.» Ao se retirar tal objeto, a forma correta da construção apresentada seria, portanto, «este programa auxiliou na detecção de erros»?

Maria Paulino Professora Funchal, Portugal 5K

A palavra "coensaio" existe? Pela lógica de coeducação, é correto usar "coensaio"? Ou "co-ensaio"?

Joana Rocha Desempregada Porto, Portugal 9K

Relativamente à posição dos pronomes pessoais em adjacência verbal, uma das regras é que o pronome deve ser colocado antes do verbo quando está integrado numa oração subordinada.

Ex.: «Tu prometeste que consertarias a fechadura.»/«Tu prometeste que a consertarias.»

Então, por que motivo na frase «Não te preocupes, que ele repõe o dinheiro», se tivermos de substituir «o dinheiro» por um pronome pessoal, a frase fica «Não te preocupes, que ele repõe-no.» Nesta frase o pronome também não está integrado numa oração subordinada?

Obrigada.

José Fernández López Administrativo A Corunha, Espanha 9K

Em castelhano são muito comuns frases do tipo hay + que + infinitivo, por exemplo: «a esto hay que sumar propuestas creativas como...»; «Hay que trabajar»; «hay que oír y hay que hablar», etc. São corretas e de uso aconselhavel em português as frases com a construção + que + infinitivo? Que outras formas sem o verbo haver são sinónimas e de uso geral?

Muito obrigado.

Marco Silva Economista Oeiras, Portugal 14K

Qual a formulação certa: «cada vez que (...)», ou «de cada vez que (...)»?

Luiz Mendes Engenheiro Luanda, Angola 4K

Qual a forma correcta?

1 – «entendemos estar preparados»,

ou

2 – «entendemos estarmos preparados»?

Maria José Sola Professora Ponte Vedra, Galiza 28K

Um aluno meu perguntou-me quando se deve usar «alguma coisa» e quando «qualquer coisa» e, sinceramente, não soube responder. A meu modo de ver, a diferença é unicamente relativa ao uso, e não ao significado, muito semelhante. Quer dizer, o normal é ouvir, por exemplo, «desculpe qualquer coisa» ou «há qualquer coisa de errado», e nesses contextos seria menos frequente usar «alguma coisa», embora não seja errado.

Agradecia que algum dos vossos especialistas me desse a sua opinião sobre o assunto.

Obrigada.