O verbo debitar selecciona que preposição: de, ou em?
Tenho ouvido e lido coisas como «debitar na minha conta», mas, como o sentido é negativo, de subtracção, diria que o de é mais apropriado (como em «concordar com» e «discordar de»).
Obrigado.
Desejo saber qual é a origem do -c- das formas perco, perca, percas... (do verbo irregular perder) partindo da forma latina, que tinha -d-: perdo, perdis, perdere, etc.
Obrigado.
Quando queremos dizer que um aluno necessita de reforçar determinado conteúdo ou aprendizagem efetuada, dizemos que ele «carece reforçar» ou «carece de reforçar»?
Tenho sempre dúvida se deverei colocar ou não a preposição.
Minha dúvida é sobre a regência do verbo auxiliar.
Devo dizer «este programa auxiliou a detecção de erros», «este programa auxiliou à detecção de erros», ou «este programa auxiliou na detecção de erros»?
O dicionário indica que auxiliar é transitivo direto, porém acredito que se considerem «pessoas» como objeto direto e «detecção de erros» como complemento.
Por exemplo: «Este programa auxiliou-nos na detecção de erros.» Ao se retirar tal objeto, a forma correta da construção apresentada seria, portanto, «este programa auxiliou na detecção de erros»?
A palavra "coensaio" existe? Pela lógica de coeducação, é correto usar "coensaio"? Ou "co-ensaio"?
Relativamente à posição dos pronomes pessoais em adjacência verbal, uma das regras é que o pronome deve ser colocado antes do verbo quando está integrado numa oração subordinada.
Ex.: «Tu prometeste que consertarias a fechadura.»/«Tu prometeste que a consertarias.»
Então, por que motivo na frase «Não te preocupes, que ele repõe o dinheiro», se tivermos de substituir «o dinheiro» por um pronome pessoal, a frase fica «Não te preocupes, que ele repõe-no.» Nesta frase o pronome também não está integrado numa oração subordinada?
Obrigada.
Em castelhano são muito comuns frases do tipo hay + que + infinitivo, por exemplo: «a esto hay que sumar propuestas creativas como...»; «Hay que trabajar»; «hay que oír y hay que hablar», etc. São corretas e de uso aconselhavel em português as frases com a construção há + que + infinitivo? Que outras formas sem o verbo haver são sinónimas e de uso geral?
Muito obrigado.
Qual a formulação certa: «cada vez que (...)», ou «de cada vez que (...)»?
Qual a forma correcta?
1 – «entendemos estar preparados»,
ou
2 – «entendemos estarmos preparados»?
Um aluno meu perguntou-me quando se deve usar «alguma coisa» e quando «qualquer coisa» e, sinceramente, não soube responder. A meu modo de ver, a diferença é unicamente relativa ao uso, e não ao significado, muito semelhante. Quer dizer, o normal é ouvir, por exemplo, «desculpe qualquer coisa» ou «há qualquer coisa de errado», e nesses contextos seria menos frequente usar «alguma coisa», embora não seja errado.
Agradecia que algum dos vossos especialistas me desse a sua opinião sobre o assunto.
Obrigada.
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