DÚVIDAS

A tradução de “self-assembled”
Qual será a tradução mais correcta para "self-assembled", em "self-assembled monolayer"? "Monolayer" costuma ser traduzido por monocamada (camada com uma molécula de espessura, à superfície de um sólido). Estas monocamadas são assim chamadas porque se formam espontaneamente quando se colocam determinadas moléculas em contacto com um dado sólido, e porque as moléculas que as compõem também se organizam espontaneamente.Os brasileiros já lhes chamam "automontadas/auto-montadas". Estará correcto? Os espanhóis também lhes chamam "autoensambladas/auto-ensambladas", e os franceses, "auto-assemblées"... Por cá, já vi "automontadas/auto-montadas", auto-estruturadas, auto-organizadas...Obrigado.
O plural de unidades de grandeza, de novo
Gostaria que me elucidassem sobre qual é o plural de «Constante de ionização parcial molal». Será «Constantes de ionização parciais molais» ou «Constantes de ionização parciais molal»? Normalmente, oralmente não faço o plural das unidades, de uma grandeza científica. Referindo-me à quantidade de massa 2 g, oralmente digo «dois grama», mas escrevo «dois gramas» e não «dois grama». Muito obrigado.
Autuar dif. de actuar
Quando lavramos Auto de Infração encaminhamos os documentos ao Setor de Protocolo e Arquivo para efetuar o protocolo do processo. Geralmente escrevemos de próprio punho no canto direito inferior da página a seguinte frase: "Ao SEPA para autuar" a minha dúvida é a seguinte: Seria correto escrever "ao SEPA para atuar", uma vez que a palavra atuar tem significado de agir, e o que estamos querendo dizer é justamente isso, Ao SEPA para protocolar, agir... Agradeço a atenção.
Os adjectivos viral e vírico
Sou virologista de um tempo em que não havia muitos em Portugal. Não tínhamos uma nomenclatura consensual mas, talvez por influência inglesa, sempre usámos todos o adjectivo viral. Hoje, os infecciologistas usam também vírico. Quem tem razão? Pelo contrário, é frequente ouvir duas designações transcritas literalmente do inglês que não correspondem ao uso dos virologistas portugueses: vírus influenza em vez do clássico vírus da gripe e vírus vaccínia em vez de vez de vírus da vacina.
A palavra evitamento
Em ciências sociais, por exemplo em antropologia, é comum o uso da termo "evitamento", no sentido de um procedimento que visa, precisamente, evitar uma determinada situação que é socialmente indesejada (a presença de determinados parentes, o contacto com certas substâncias, etc.). No entanto, frequentemente esta palavra é "censurada" em textos escritos noutras áreas de trabalho, com o pretexto de ser inexistente ou uma incorrecção de português. Podem esclarecer-me sobre a validade da palavra? Trata-se de um neologismo ou de um calão específico das ciências sociais ou, pelo contrário, de uma palavra perfeitamente averbada na língua, como, aliás, se verifica em vários dicionários? Obrigado pela atenção.
«Ensino a distância» 4
Sou docente do Curso de Informática da Universidade Aberta, e costumo caracterizar o tipo de ensino que praticamos nesta Universidade como «ensino à distância», mas recentemente ouvi dirigirem-se a este tipo de ensino como «ensino a distância», com base na tradução de francês ou espanhol (?). Gostaria de saber a vossa opinião sobre as duas formas referidas para expressar este conceito. Muito obrigada.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa