O que significa o provérbio «Uma figa há em Roma, para quem lhe dá e não toma» e de onde vem?
A respeito de colocação pronominal, deve usar-se ênclise após a preposição de? Já verifiquei várias oscilações, digamo-lo assim, quanto à colocação enclítica de certos pronomes neste caso.
Na frase «Eu comprei um queijo e tu ainda me deste um», o último «um» a que classe gramatical pertence? Ele tem a função de um pronome, mas não o pode ser.
Agradecida.
Surgiu-me uma dúvida específica relacionada com a mesóclise e a anteposição do pronome reflexo após uma conjunção ou locução conjuncional.
Em «... pelo que me agrada mais esta solução», a opção é evidente, mas numa situação de mesóclise, qual a opção mais correta?
«... pelo que inclinar-me-ei perante a vossa decisão.»
«... pelo que me inclinarei perante a vossa decisão.»
Obrigada.
O imperador romano Publius Helvius Pertinax deveria ter o seu nome aportuguesado como Públio Hélvio Pertinax, formas adotadas pela Wikipédia, ou deveria ser Públio Hélvio Pertinaz, como cuido, aportuguesando-se bem o último nome? Aliás, é de se perguntar se já houve no passado, entre nós, o aportuguesamento Pertinaz.
Muito obrigado.
Minha dúvida refere-se ao infinitivo gerundivo (preposição a + infinitivo). Não encontro nenhuma regra específica a ele e por isto recorro a vocês. Em uma sentença, se optar por usar gerúndio, eu posso (pelo menos, eu acho que posso) aplicar tanto ênclise quanto próclise para terceira pessoa feminina de verbos transitivos indiretos («fazendo-a» ou «a fazendo»). O que acontece se, em vez de «a fazendo», eu resolver usar o infinitivo gerundivo ao invés do gerúndio, mantendo a próclise: «a a fazer» «à fazer»? Há alguma informação na gramática acerca disto? Imagino que a construção destrua o sentido, mas fiquei curioso.
Obrigado.
Em frases iniciadas pela conjunção porque é aceitável usar a ênclise, ou é totalmente errado?
Ex.: «Porque os contos de fadas tornam-se realidade, convidamos...»
Obrigada pelo esclarecimento!
Considerando a frase «Voando vai para a praia, Leonor na estrada preta.»
1. Trata-se de uma frase simples em que «vai voando» é o «complexo verbal (antiga perifrástica) e «para a praia» o complemento oblíquo?
2. Como analisar «voando» sintacticamente, neste contexto?
Obrigada.
Relativamente à utilização de qualquer, há comentários no sítio que dizem ter gramáticos que condenam o seu uso em contextos com valor negativo, recomendando a substituição por nenhum. Gostaria de uma opinião sobre este caso, que é corriqueiro nos noticiários: «O senador negou qualquer participação no desvio de verbas.» Nesse contexto, é clara a intenção de enfatizar que não houve nenhuma participação, entretanto a utilização de nenhuma nessa frase é inviável. Poderíamos dizer assim: «o senador afirmou que não teve nenhuma/qualquer participação no desvio de verbas», em que se poderia optar pela forma mais purista. Assim, é correto utilizar «negou qualquer»?
Qual é a origem (latim?) da palavra restauro?
Obrigado.
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