Na frase «Compraste pouco material», como classificamos a palavra pouco: advérbio de intensidade/quantidade, ou determinante indefinido?
Por definição dizemos que os determinantes precedem os nomes, mas, nas seguintes frases, como podemos classificar a palavra o que precede o advérbio mais e o pronome teu?
«O João é o mais sábio.»
«O meu carro avariou, e o teu?»
Tenho lido por vezes em diversos blogues, maioritariamente dedicados à política portuguesa, o termo tudólogo, designando alguém que discursa e tem opinião sobre diversa áreas (política, sociedade, actualidade internacional, etc.), visando essencialmente os comentadores que discursam no canais de televisão (mas também em jornais e Internet). O termo é utilizado de uma maneira algo depreciativa. Será a palavra tudólogo um neologismo e uma palavra possível de ser formada?
Em medicina e em fisioterapia utilizam-se, desde há alguns anos, equipamentos que produzem ondas de choque aproveitadas para fins terapêuticos (litotripsia...).
Como se deve escrever o nome do equipamento e da técnica, «ondas de choque», ou «ondas-de-choque»?
Obrigado.
Aqui existe um exame cuja denominação é «densitometria óssea». Creio que a forma correta é «densimetria». Existe base lingüística para «densitometria»? Afinal de contas, qual é o vocábulo correto? Em Portugal, que nome se emprega para tal exame médico?
Muito grato!
Em salarium > salariu > salário, para além da apócope, que outro fenómeno acontece?
Obrigado mais uma vez pela vossa resposta, e mais uma vez peço desculpa por insistir:
A situação é esta: ouço com frequência, numa das nossas estações de rádio públicas, a seguinte frase:
«Obrigado por se ligar connosco!» O locutor agradece pelo facto de eu, ou outra pessoa, ter ligado telefonicamente para aquela estação. Pergunto: O locutor não deveria dizer: «Obrigado por se ligar (ou se ter ligado) a nós»?
Muitíssimo obrigado.
Gostaria de saber se perante uma questão em que é pedido ao aluno que reescreva uma asserção caraterizada pela certeza de modo a traduzir uma dúvida, fazendo as adaptações necessárias, posso aceitar que a resposta seja uma interrogativa iniciada por «será que».
Passo a exemplificar: dois versos de Fernando Pessoa, Mensagem: «O homem e a hora são um só/Quando Deus faz a e a história é feita.» Era meu objetivo que os alunos usassem expressões como talvez, «é provável que»; mas, muitos foram os que responderam «Será que o homem e a hora... e a história é feita?».
Pergunto: posso, neste contexto, aceitar a resposta como certa? Esta interrogativa não faz com que deixe de ser uma asserção caraterizada pela dúvida para ser um ato ilocutório diretivo?
Grata pela vossa atenção.
Gostaria de saber como se deve escrever, seguindo a nova ortografia – com hífen: «O melhor hotel-fazenda de São Paulo», «os melhores hotéis-fazenda», ou sem hífen: «hotel fazenda», «hotéis fazenda»?
Muito obrigada.
Gostava de saber qual das expressões está correcta: «círculo infernal», ou «ciclo infernal»?
Tenho encontrado com bastante regularidade a tão bonita expressão «afagar o ego» e gostaria de saber quem é o seu "autor" se é que tem ou se é conhecido. Isto porque parto do princípio que terá nascido da mente de algum poeta... Será?
Muito obrigado!
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