Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Adriana F. S. Henrique Professora Rio de Janeiro, Brasil 158K

A palavra diácono é abreviada diác., existe no meio religioso o uso de "Dc".

Minhas perguntas: Pode-se aceitar este uso? Eu acho que não, porque já existe uma abreviatura para este vocábulo, mas preciso de confirmação.

E no caso da forma feminina, não encontrei nada a respeito. Uso a abreviatura "Diácsa". Está de acordo, ou não?

Grata.

Gyacinta Fernandes Estudante Lisboa, Portugal 393K

Gostava que me explicassem a diferença de significado entre pedofilia e pederastia. Podem ser sinónimos do ponto de vista etimológico?

Obrigada.

Onildo Botelho Bancário Belém, Brasil 23K

Está correto o verbo interagir reger a preposição com?

Não seria redundância?

Susete Pereira Aposentada Lisboa, Portugal 8K

Ouvimos frequentemente esta palavra aplicada à data de vencimento de um empréstimo. Será que já adoptamos o anglicismo maturity date? É que o significado tem que ver com alguém que já atingiu a idade madura, com responsabilidade, ponderação, bom senso.

Agradeço que me esclareçam.

Maria Lúcia Batezat Duarte Professora Florianópolis, Brasil 7K

Ensino desenho para crianças cegas, por meio de um tipo de «esquema gráfico tátil-visual».

Pergunto:

Como devo escrever "tátil-visual" no plural?

Agradeço imensamente uma resposta.

Ciro Travaglia Estudante Rio de Janeiro, Brasil 7K

Supondo que um professor pergunte aos alunos se na frase «Todos vamos à praia» as regras de concordância foram respeitadas, o aluno deveria responder o quê? E a pergunta mais importante: a silepse (de qualquer tipo) é um desvio gramatical (um erro de concordância)?

Grato!

Iva Svobodova Docente universitária apoiada pelo Instituto Camões Brno, República Checa 36K

Tenho dúvidas acerca do uso do pretérito perfeito do conjuntivo.

Encontrei, na Gramática da Língua Portuguesa, (M. H. M. Mateus et al., 2003), Capítulo XV (Inês Duarte) — Subordinação completiva, pág. 609 (cp. 15.1.3) e 606 (cap. 15.1.1.), as seguintes frases:

«Que a Maria não tenha vindo a festa, surpreendeu o João.»

«O Conselho lamentou que não lhe tenha sido comunicada a decisão.»

Pensava que nas subordinadas completivas finitas, neste caso (quando a oração principal se encontra no pretérito perfeito), seria apropriado e gramatical usar o mais que perfeito do conjuntivo:

«Que a Maria não tivesse vindo a festa, surpreendeu o João.»

«O Conselho lamentou que não lhe tivesse sido comunicada a decisão.»

Pedia-vos para me confirmarem a gramaticalidade das frases encontradas na GLP nos subcapítulos em apreço. Caso estejam correctas, a minha pergunta é:

Posso, então, utilizar o pretérito perfeito do conjuntivo nas completivas finitas seleccionadas por todos os verbos psicológicos, ou só por aqueles que são denominados "factivos" e que pressupõem a verdade do complemento frásico (achar bem, detestar, gostar, lamentar)? Neste caso, seriam gramaticais as seguintes frases?

«Achei (achava) bem que lhe tenhas dito a verdade.»

«Detestei (detestava) que te tenhas vestido assim.»

«Lamentei (lamentava) que me tenham dado a resposta negativa.»

«Gostei (gostava) que ele me tenha vindo visitar.»

Verbos psicológicos não factivos:

«Esperava que to tenha dado.»

«Supunha que to tenha dito.»

Obrigada.

 

Maria Amorim Professora Setúbal, Portugal 6K

Qual é a forma correta?

— tomar uma opção

— fazer uma opção

Ciro Travaglia Estudante Rio de Janeiro, Brasil 7K

Sabemos pelos muitos gramáticos que o advérbio não modifica pronomes senão verbos, adjetivos, outros advérbios ou uma oração inteira, mas na frase «Ele tem muito pouco estudo», o muito está modificando o pronome indefinido pouco. Afinal, o advérbio pode, ou não, modificar pronome?

Grato!

Mariana Corvelo Professora Angra do Heroísmo, Portugal 5K

A palavra pulsar é grave, ou aguda?