Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 10K

Gostaria de saber qual a grafia correta da capital da Arménia. Numa pesquisa rápida encontrei Ierevan, Ierevã, Erevan, Erevã, Erevão e Yerevan.

António Alfaia Estudante Lisboa, Portugal 5K

Na sequência da resposta dada à minha dúvida sobre uma pergunta do exame nacional de Português do 12.º ano, que muito agradeço, devo dizer que não creio que as minhas dúvidas tenham sido bem endereçadas.

Eu não duvido de que a opção D esteja, também ela, correcta. Está, aliás, como bem foi dito na resposta em linha com a intenção geral da autora do texto. Acontece que a opção A me parece possível. Isto a menos que o verbo "coincidir" — e é este o epicentro da minha dúvida, perdoe-se-me a parca imaginação da imagem —, a menos que o verbo "coincidir", dizia, retenha pouco da sua carga etimológica (não sei que lhe chame; legado talvez se adeque). Pois, se é formado pela partícula "co" e pelo verbo "incidir", descreverá, suponho, uma incidência em comum. E essa incidência verifica-se; tanto nas leituras críticas que defendem Fernão Mendes Pinto quanto nas que o repreendem.

Porque todas parecem tratar da repreensão de que ele é alvo por relatar acontecimentos falsos.

Ana Caronho Estudante Lisboa, Portugal 6K

Gostava de saber a origem do meu apelido, Caronho.

Tadia Cristina Nunes Estudante Rio de Janeiro, Brasil 4K

Esse trecho  do poema de Cecília Meireles pode ser considerado como uma prosopopeia?

«E as borboletas sem voz

Dançavam assim veludosamente.»

Heloise Maia estudante Rio de Janeiro, Brasil 4K
Gostaria de saber quais são os argumentos e adjuntos articulados com os predicadores verbais dos seguintes períodos simples:

(a) A academia concedeu o prêmio ao cientista.

(b) O sindicato conclamou os professores a uma manifestação de protesto.

(c) O funcionário lhes garantiu sua fidelidade.

(d) Ocorreram muitos acidentes naquele fim de semana.

(e) Todos se impressionaram com sua fluência em inglês.

(f) O publico conversou muito durante a sessão.

(g) O professor concordou com a proposta dos alunos.



Afonso Nunes professor Porto, Portugal 10K

Qual será a maneira correcta de escrever a expressão «mas pronto»?

No seguimento de uma frase do género «Ele quis ir ali, mas, pronto, não deu», entendo que se use uma virgula entre as duas palavras, mas quando a expressão aparece no fim de uma frase, mantemos a vírgula? «Ele era bom naquilo que fazia, mas pronto», ou «Ele era bom naquilo que fazia, mas, pronto»?

Se considerarmos a expressão conforme a dizemos, não terá lógica omitir a vírgula? Como já vi escrito das duas maneiras, com e sem vírgula, tenho essa dúvida.

Simão Guedes Estudante Lisboa, Portugal 13K

Num teste feito pela minha professora de Português, tinha de analisar morfologicamente a frase "A publicidade... (não me lembro)... e cria muitos empregos." Ao chegar à palavra "muitos", pensei "Isto é um advérbio. Não, espera, os advérbios são invariáveis. Isto deve ser outra coisa." Não me lembrei logo do que seria. Na altura da entrega e correção, percebi: seria um determinante indefinido, mas a professora corrigiu como sendo advérbio, opção que pus logo de parte. Depois de lhe fazer esta observação, ela argumentou, dizendo que nem todos os advérbios têm de ser invariáveis. E explicou ainda que estas regras gerais podiam ser quebradas, dando outro exemplo: nem todas as palavras com o sufixo -íssimo são adjetivos, como no caso de muitíssimo. Já não lhe consegui dizer a que classe de palavras eu achava que podia pertencer essa palavra.

Já vi noutra pergunta semelhante que responderam dizendo que muito(s)/a(s), nesse caso (... muita saúde...), seria um pronome indefinido. (Até porque os advérbios costumam anteceder os adjetivos. Os nomes costumam ser precedidos por determinantes.) Sabia do indefinido, mas discordo do pronome, porque são os determinantes que antecedem um nome, não os pronomes. Gostaria que me esclarecessem esta questão, além de confirmarem se não é mesmo um advérbio.

Quanto ao muitíssimo, também estou curioso. Desconfio que seja um advérbio, porque a sua raiz também o é. Não posso deixar também de me lembrar de uma palavra muito usada pela minha professora de Geografia: coisíssima. Faz sentido existir. É o quê? Desconfio de um substantivo, mas também não sei.

Rachel Real Estudante Rio de Janeiro, Brasil 14K

Gostaria de saber qual das opções abaixo está correta:

Quero compartilhar fotos de eu mesmo cantando.

Quero compartilhar fotos de mim mesmo cantando.

Teresa Mota Professora Aveiro, portugal 13K

Gostaria de saber como classificar estas palavras (pesadinho e pesadão) quanto ao grau, dado que ambas são adjetivos e os graus diminutivo e aumentativo são normalmente atribuídos aos Nomes.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Servidor Federal Garanhuns, Brasil 6K

As gramáticas dizem que nas orações intercaladas ou interferentes (conforme a nomenclatura brasileira) o sujeito deve vir posposto ao verbo. De uns tempos para cá, venho observando em certas publicações cujo português é ruim que estão usando acintosamente o oposto da construção tradicional, ou seja, estão nas orações intercaladas colocando o sujeito antes do verbo, ao arrepio do que sempre escreveram os melhores autores da língua portuguesa. Disse certa vez o purista professor brasileiro Napoleão Mendes de Almeida que vale tudo (para os transgressores!)nesta língua de 'curuquerês'. Interessa-me saber a vossa posição a respeito da colocação do verbo em orações interferentes. Muito grato!