Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 17K

Creio que é pela forma "forte" como no Brasil se pronunciam as vogais, incluindo na última sílaba, que ambas as formas da expressão «todo o mundo», que em Portugal leva o artigo definido o e no Brasil se escreve simplesmente «todo mundo», soam aos nossos ouvidos de forma quase idêntica.

De qualquer forma, é ou não necessário o uso desse artigo definido?

Luís Isabelinha Informático Lisboa, Portugal 6K

Em alguns países da Europa é comum ver valores monetários cuja parte decimal é zero serem escritos com um traço na parte decimal. Por exemplo, em vez de 5 € ou 5,00 €, temos 5,- €.

Esta notação é admissível em Portugal?

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 12K

Relativamente à frase «cheguei a uma semana», em vez de «cheguei há uma semana», neste último caso, creio que se trata claramente de um erro, que em Portugal nunca ocorreria pela simples razão de que a palavra a, sem acento, se lê no português europeu com o som "â", e não aberto, como me parece que são pronunciadas (quase) todas as vogais no Brasil.

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 13K

Muitas vezes, em textos de origem brasileira, deparo-me com a utilização da palavra parada, em situações em que em Portugal se usaria paragem. Por exemplo: «O trabalhador deu entrada no hospital após desmaio, tendo falecido no dia seguinte com parada cardíaca.»

Podemos usar qualquer uma das duas palavras indiscriminadamente, ou trata-se de um uso específico do português do Brasil? Ou é, simplesmente, um erro?

Magda Abreu Professora Funchal, Portugal 48K

Surgiu uma dúvida relativamente às diferenças, se é que existem, entre texto argumentativo e texto expositivo-argumentativo. Serão próximos ou, simplesmente, o mesmo?

Maria Alves Professora Portimão, Portugal 6K

Deve dizer-se «elaborar um porta-fólio reflexivo de aprendizagem ou de/das aprendizagens»? Coloco esta questão por ser mediadora de um curso Efa e sentir a necessidade de informar devidamente os formandos.

Ana Souteiro Estudante Mirandela, Portugal 10K

Com o segmento «a própria ciência, mais e melhor do que ninguém, poderá prever, evitar e diminuir os riscos» [Carlos Fiolhais (2011), A Ciência em Portugal, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, página 64], o enunciador recorre à modalidade epistémica, ou deôntica?

Helder João Fráguas Portugal 31K

Um primo meu já falecido defendia que a origem da palavra "bardamerda" residia na expressão «beber da merda». É verdade?

Vinicius Serrano Designer Rio de Janeiro, Brasil 6K

Ao ser questionado sobre um conhecimento (adquirido naturalmente), eu respondi «sei, porque sei», querendo dizer que eu simplesmente sei, porque aprendi, sem esforço algum.

A minha colocação «sei, porque sei» foi recebida como erro da língua portuguesa. É uma redundância? Posso dizer?

Silvana Gomes Desempregada Aveiro, Portugal 10K

No Sermão de Santo António aos Peixes, no primeiro capítulo, surgiu a seguinte pergunta: «Está o sal a cumprir a sua função? Justifica.»

Estou na dúvida, pois penso que é possível responder sim e não, uma vez que: «Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra não se deixa salgar.»

Agradeço o vosso esclarecimento.