Quando se fala em produtos como enchidos ou relacionados com carne, diz-se "cárnicos", ou "cárneos"?
Quando nos referimos ao termo electronic health, devemos dizer «o e-Health», ou «a e-Health»?
A minha dúvida é nos complementos oblíquos e nos modificadores, mais especificamente nos modificadores do grupo verbal. Portanto, qual seria, por exemplo, a correta análise sintáctica desta frase?
«As meninas foram impedidas de participar do jogo.»
«As meninas» – sujeito simples
«foram impedidas de participar do jogo» – predicado
«impedidas» – nome predicativo do sujeito
«de participar» – complemento oblíquo
«do jogo» – modificador do grupo verbal
E, já agora, se, em vez de «do jogo», fosse «no jogo»?
Poderia ser considerado modificador frásico, ou teria de ser colocado no início da frase?
Obrigado desde já.
Pese embora os muitos esclarecimentos já prestados pelo Ciberdúvidas a propósitco do uso de maiúsculas, persisto com dúvidas no que respeita à aplicação delas para épocas históricas, movimentos culturais e estilos artísticos. Assim, a propósito do universo greco-romano antigo ou clássico, as palavras "antiguidade clássica", "cultura antiga" e "neoclassicismo" devem ou não ser iniciadas com maiúscula?
Muito agradeço a V. informação!
Nos textos sobre o período da Implantação da República, particularmente os que tratam da questão religiosa, surge muitas vezes o termo Congreganismo (grafado com inicial maiúscula). Pode considerar-se correto o uso da maiúscula? Também para este caso, não seria mais correto dizer-se "Congregacionismo", uma vez que o primeiro termo não está dicionarizado (pelo menos em 4 dicionários que consultei)?
Grato.
Gostaria de saber a origem de meu sobrenome Coura e se existe brasão deste sobrenome.
Obrigado.
Eu já vida tinha enviado esta pergunta, mas na altura não obtive uma resposta esclarecedora. Gostava de saber se existe alguma regra topográfica segundo a qual o ponto de abreviatura antes do indicador ordinal (ex.: 1.º) deve ou não ser omitido, dependendo se — na fonte de letras em questão — o símbolo estiver sublinhado. O Correio da Manhã usa o ponto nas situações em que o símbolo não é sublinhado, mas não quando, nos artigos, aparece sublinhado. Também o Expresso segue este conceito. Sei que, tradicionalmente, o ª/º deve ser sublinhado, e só também que s deve usar um ponto neste tipo de abreviatura. Porém, nunca vi os dois a serem usados ao mesmo tempo.
Tenho dúvidas em classificar pôr como verbo pleno e como verbo-suporte. Por exemplo, na lista a seguir, em que frases o verbo pôr é pleno ou é verbo-suporte? Ei-la:
Pôr a boca no mundo, pôr a faca aos (ou nos) peitos de alguém, pôr a limpo uma questão, pôr a mesa, pôr à mostra, pôr a nu, pôr ao corrente (ou ao fato), pôr a par, pôr as barbas de molho, pôr as cartas na mesa, pôr as mãos no fogo por alguém, pôr à venda, pôr à vista, pôr banca, pôr em campo, pôr em ação, pôr em dúvida, pôr em ordem, pôr em praça, pôr em pratos limpos (esclarecer bem), pôr em relevo, pôr mãos à obra (entregar-se com afinco a certo trabalho; usa-se muito apenas «mãos à obra»), pôr na boca de alguém, pôr na rua, pôr nas nuvens, pôr no olho da rua, pôr o carro adiante dos bois, pôr o coração (ou as tripas) pela boca, pôr o dedo na ferida, pôr o preto no branco, pôr-se a (ou em) salvo, pôr-se em dia e pôr-se no seu lugar.
Por que razão a palavra júnior não se acentua no plural?
Grata.
Após ler a resposta Os gentílicos de Calecute e de Nova Deli (Índia) constatei que as principais fontes lexicográficas grafam a capital da Índia sem qualquer tipo de acentuação. No entanto, verifico que na esmagadora maioria das vezes Deli é pronunciada como paroxítona (DÉli) e não como a grafia parece indicar (deLí). Será este um daqueles casos em que os vocabulários se afastam da pronúncia real das palavras, como em Burundi ou Quiribati sem acento (se bem que haja quem os grafe Burúndi e Quiribáti, a meu ver bem)? Ou será que a pronúncia com a tonicidade na penúltima sílaba é influência anglófona a evitar? Sancionando-se a pronúncia comum, não deveríamos aceitar "Nova Déli"?
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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