Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Isabel Jorge Professora Leiria, Portugal 3K

Ouvi na TV uma apresentadora perguntar: «Acha que as pessoas mais novas são mais cultivadas?»

Pode dizer-se «cultivadas» acerca das pessoas?

Obrigada.

Domingos Lopes Advogado Lisboa, Portugal 3K

Quando era rapaz pequeno ouvia na minha terra (Amorim, Póvoa de Varzim) dizer que fulano ou fulana era "magorreiro(a)". O sentido era de «ternurento», «amável». Por mais que procure não encontro qualquer palavra nem qualquer coisa parecidas.

Será que existe a palavra ou algo parecido?

Obrigado.

Paulo Santos Sociólogo Lisboa, Portugal 7K

«A concepção do anunciado plano é qualquer coisa de muito complexo», ou «a concepção do anunciado plano é qualquer coisa de muito complexa»?

Em termos de concordância parece-me a segunda opção a mais correcta, no entanto, não me soa bem... Instintivamente vou pela primeira opção... O que estará correcto?

Ana Silva Professora Aveiro, Portugal 6K

Barlavento é da família de barco?

Obrigada.

José Santos Engenheiro Cascais, Portugal 16K

Qual a diferença entre «conservação dum equipamento» e «manutenção» do mesmo?

Miguel Ruiz Reformado Aveiro, Portugal 4K

Por que motivo prelo se ouve vulgarmente pronunciado com e aberto, se, em latim, a vogal tónica era longa, legitimando, assim, a prolação com timbre fechado (ê)?

Grato de antemão.

José Avelino Rocha Reformado Vila Nova de Gaia, Portugal 6K

Gostava de saber o significado (presumo ser calão) de «mulher gaioleira», porque ouvi a frase «aquela gaioleira que mora ali em frente».

Muito obrigado.

Fernando Pestana Professor de Português Rio de Janeiro, Brasil 6K

Gostaria de saber se o verbo apaixonar, quando não pronominal, pode ter como agente uma pessoa, a saber: «O professor apaixonou a aluna.» Existe registro em nossos cânones cultos dessa construção, ou o sujeito de apaixonar, como verbo transitivo direto, é sempre uma "coisa"? Afinal, o registro de «pessoa apaixonando pessoa» faz parte do português?

Obrigado!

Carolina Marques Professora Aveiro, Portugal 9K

Mais uma vez recorro ao vosso site, que tantas vezes me tem elucidado quando não consigo saber, quer recorrendo ao material que tenho, quer recorrendo a pessoas conhecidas, a maneira mais correcta de escrever e/ou falar.

Neste caso, coloco-vos a seguinte questão: qual a palavra que se deve seguir a desconhecido? De ou por?

Uma determinada coisa é desconhecida quer «de fulano» quer «de sicrano»? Ou uma determinada coisa é desconhecida «por fulano» ou «por sicrano»?

Gabriel Antonio Estudante São Paulo, Brasil 12K

Sempre me perguntei se é possível tirar a ambiguidade de frases negativas sucedidas por conjunções causais. Por exemplo, em «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça», o fato de o sujeito estar com preguiça pode ser de fato a causa de sua ausência; por outro ângulo, o interlocutor pode, na verdade, estar clarificando que esta não é a verdadeira causa, mas que há outra razão. Adicionando mais detalhes para que este segundo caso fique claro: «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça, mas porque estava doente.»

Pergunto-lhes se, neste segundo sentido, a segunda oração não acaba se tornando subordinada explicativa, já que estar com preguiça não é a causa da ausência, mas uma explicação.