Deve dizer-se, e escrever-se já agora, em português, "militaria", ou "militária?" E grafar deve ser em itálico? Em que circunstâncias?
A palavra inúmero é formada por derivação prefixal? Se sim, o i tem que valor semântico? Pode-se ou deve-se interpretar o i como parte do radical, sendo a palavra sincronicamente primitiva? No latim, o in, em innumerus, era considerado prefixo, ou só se parecia com um, sendo na verdade parte do radical?
Obrigado.
Sendo a expressão n.º uma palavra abreviada, significando que alguma coisa foi retirada, no caso, o ponto a seguir ao n significa que foram retiradas as letras úmero, e servindo o º superior de indicação do género (masculino), significando que foram retiradas as letras intermédias úmer, parece que não faz sentido, nem é correcto, que a seguir à expressão completa, n.º, se possa escrever, sem espaço, qualquer número cardinal, ou seja, "n.º1", sendo o 1 outra palavra, apesar de ser um símbolo matemático. Se se escrever "n.º1", parece que, querendo-se escrever outros cardinais, por exemplo, 2, 3, 4, etc., estes não são escritos sem espaço: "n.º1,2,3,4". O mesmo reparo deve ser feito quando se abrevia a palavra artigo, para art.º, à qual não se deve seguir o n.º do mesmo: "art.º1.º", pois também aqui o 1.º é uma palavra abreviada, que deve ser escrita com separação da anterior, mesmo que abreviada. Já agora, saliento ainda ser vulgar ver escritos em parêntesis com um espaço a seguir ao primeiro símbolo, ou, até, com espaços entre os símbolos, por exemplo, ( masculino) ou ( masculino ).
Os dicionários gerais da língua portuguesa (Houaiss e Aurélio, por exemplo) dão como obscura a origem do verbo enxergar. Há algum indício (ainda que de etimologia popular) para formação deste verbo?
Em relação a uma pessoa cujo cônjuge morreu pode dizer-se «viuvou» ou «enviuvou»? Ou ambas as expressões são válidas?
Distingo sem problemas bíblia (enquanto livro) de Bíblia (texto sagrado). A minha questão prende-se com esta última: por que razão surge frequentemente, até entre conceituados escritores, sem aspas ou sem itálico? Por que razão não segue as normas usuais de título de obra?
Existe em português a expressão «desculpe a moléstia» com sentido «desculpe o incómodo»?
Obrigada pelo esclarecimento.
A expressão correta é «vamos e venhamos» ou «venhamos e convenhamos»? Ou outra? Achei a primeira num livro hoje e me pareceu incorreta.
Grata.
Diz-se «todos os dias é Natal» ou «todos os dias são Natal»?
Devemos escrever «mau-humor» ou «mau humor»? Será possível indicar-me a regra que rege a forma correta?
Muito obrigado.
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