Ainda sobre a concordância, mas em frases doutro tipo, gostaria de saber porque é que em frases como as indicadas em 5 e 6 há uma grande tendência para usar o verbo no plural, principalmente na linguagem oral.
5 - "A distância entre A e B é (são) dez quilómetros."
6 - "O prato do dia é (são) enguias fritas com ..."
Quando li a resposta do Prof. J. N. Henriques relativamente à concordância correcta na frase "A maioria das pessoas consulta esta página" fiquei convencido que até sabia umas coisas de língua portuguesa! Mas foi por pouco tempo, pois verifiquei que no Prontuário Ortográfico (M. Bergstrom/ N. Reis; pag. 50) se indica que neste tipo de frases (as regidas da preposição de) o verbo pode ir para o plural (exemplo: "A maior parte dos soldados mostravam-se desanimados"). Conclusão: começaram as (ciber)dúvidas! Dito isto, pergunto: qual é, afinal, a concordância correcta (ou a mais correcta!) em frases como as indicadas em 1-4 ?
1- Uma dúzia de bombeiros apagou/ apagaram o incêndio em menos de meia hora.
2- Uma grande percentagem dos agricultores portugueses está/ estão com grandes dificuldades económicas.
3- A maior parte das casas do bairro X está/ estão a cair.
4- Um grupo de trabalhadores da empresa X fez/ fizeram uma manifestação em frente à Assembleia da República.
Sôsa (ou Soza) é uma freguesia do concelho de Vagos.
Parece não existir consenso quanto à forma correcta de grafar o nome desta povoação. Além de «Sóza» ou «Souza», como a grafa Pinho Leal, a documentação histórica refere-a como «Soza» também. A forma (oficial) adoptada actualmente (nem sempre) é Sôsa. A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, adopta a palavra «Sosa», afirmando, no entanto, que «é errada a grafia oficial com /s/, pois deve ser /z/: Socia, séc. XI > Soza (Cfr. vol. 29, p. 714). No foral de Sôsa, a forma adoptada é «Çoza» (Cfr. A. G. Rocha Madail, «Forais do Distrito de Aveiro. Foral de Sôsa», Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. III, 1937, p. 179-184 e 299-302).
Podem ajudar-me a optar por uma das formas referidas?
A partir de que ponto é que consideramos uma palavra nova, como parte do vocabulário português?
Será legítimo pensar que "Internet" já faz parte da nossa língua e é correcto ser utilizado? E termos que daí derivam, como "Internetês" (que, supostamente, seria o "dialecto" da Internet), termo que utilizo frequentemente?
Gostaria de saber se o verbo "retornar" pode ser usado na frase seguinte:
"Três dias depois retornou ao local do acidente".
Parece que Amílcar Caffé está precisando de uma reciclagem em ortografia brasileira. Seu informe de que no Brasil se escreve Cintra por Sintra (nome de povoação portuguesa) não tem pés nem cabeça.
A revista do DN utiliza os títulos dos artigos dentro de parênteses rectos. Gostaria de saber que razão ou justificação poderá haver para tal uso.
Qual a pronúncia correcta da palavra "sumo", usada para designar um desporto (luta) de origem japonesa?
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