Relações intra-específicas são as relações entre seres vivos da mesma espécie. E relações interespecíficas são as relações entre seres vivos de espécies diferentes.
Costumo encontrar nos manuais escolares as duas palavras escritas, umas vezes com hífen, outras sem hífen.
Qual a forma correcta?
Sou psicólogo e estou a desenvolver uma Tese de Mestrado sobre Atraso Mental e Estratégias Cognitivas.
Ora, tendo lido, nos livros do Professor Vítor da Fonseca, expressões como "aprendizagem mediatizada", "mediatizador" e "mediatizados", referindo-se às expressões inglesas relacionadas com a "mediated learning" (que implica a presença de um adulto ou de um colega mais desenvolvido na ajuda à compreensão dos conteúdos e processos de aprendizagem de um outro menos dotado ou menos desenvolvido), gostaria que me explicassem a diferença entre este termo "mediatizar" e o termo "mediar", que me parece mais apropriado.
Segundo constatei recentemente a expressão "não tem ouvido" é por vezes utilizada para qualificar uma pessoa que não saiba cantar ou que cante mal.
Procurei nos diversos dicionários essa acepção mas apenas a encontrei numa das três entradas registadas no Dicionário Aurélio:
1. "ter fácil percepção de sons, especialmente musicais"
2. "facilidade de gravar na memória qualquer música"
3. "Aptidão para captar com relativa precisão sons musicais ou não, e de reproduzir aqueles sem o auxílio de partitura"
Os outros dicionários consultados não referem sequer essa capacidade de reprodução dos sons:
Lello:
"Facilidade em fixar na memória peças musicais ou em distinguir as menores faltas de afinação"
Porto Editora:
"Facilidade em fixar de memória peças musicais, ou em distinguir faltas de afinação"
Cândido de Figueiredo:
"Facilidade de fixar na memória peças musicais"
Sendo evidente que o facto de se ter uma boa capacidade de identificação (ou mesmo de reprodução) de um som não implica necessariamente que se cante bem, é correcto dizer-se de uma pessoa que não saiba cantar (ou que cante mal) que esta "não tem ouvido"?
Obrigado.
Tenho visto formas verbais infinitivas da primeira e segunda conjugação conjugadas com o pronome o (a, os, as) como fá-lo, amá-la, comê-lo, sabê-lo, etc, em que a vogal final toma o acento agudo. Se bem me lembro, foi assim que me ensinaram na 4ª classe, já lá vão 58 anos.
Aliás, se assim não fosse, a forma verbal infinitiva confundir-se-ia com o presente do indicativo, na segunda pessoa, também conjugado pronominalmente.
Ora, o que nunca vejo é essa mesma regra aplicada aos verbos da 3ª conjugação, como di-lo, vesti-lo, bruni-lo, etc., que, a meu ver, talvez se devessem escrever dí-lo, vestí-lo, bruní-lo, etc.
Ora, neste caso da 3ª conjugação não há confusão com o presente do indicativo, conjugado com o referido pronome, e talvez seja essa a razão da omissão do acento. Todavia, também penso eu que a razão do acento se deva ao facto de o "r" do infinito ter sido assimilado pelo pronome o (a, os, as), e que, portanto, a regra se aplica a todas as conjugações.
Claro que tenho grandes dúvidas a este respeito, e os meus próprios argumentos não me convencem.
Muito obrigado pela vossa atenção à questão que ponho.
Qual é a tradução da palavra inglesa "bug"?
Meu nome é Émerson Santiago Silva, de Franca, Estado de São Paulo, Brasil. Gostaria de saber onde encontro informações sobre a comunidade Burgher do Ceilão [mestiços que usam como idioma um patuá originado do português]; se você souber de alguma página na WWW, livro ou informação, mande-me um e-mail.
Obrigado.
Qual a palavra correcta para o nome de um lugar: toponímia ou topónomo?
Diz-se "o" enzima ou "a" enzima e porquê?
Diz -se "o" orbital ou "a" orbital e porquê?
Diz-se "matraz" e porquê?
Escreve-se "metalo-proteína", "metaloproteína" ou "metalo proteína"?
Obrigado.
Porque é que "@" (arroba) se chama em português (e castelhano)"arroba"?
Em inglês é "at", o que faz todo o sentido nos endereços de correio electrónico.
Agora, "arroba"?!
Qual a origem da palavra - já está nos teclados há muito tempo (antes do advento da Internet) por isso devia servir para outra coisa...
Qual a diferença entre tinha + particípio passado e havia + particípio passado?
Ou trata-se de uma nova tendência na língua portuguesa?
(Só um exemplo: "...uma família chinesa queixou-se que um bando chinês «havia» raptado uma jovem.")
É sinónimo de «tinha» raptado?
Desde já, muito obrigada pela sua resposta!
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