Tem razão. O que faz (provoca) a febre é a doença, o que faz (causa) a gripe ou a virose são os vírus. O malfadado galicismo «fazer», usado a torto e a direito, sobretudo por profissionais de saúde, já vai alastrando por outras áreas de actividade. Embora mais raramente, também se ouve dizer «fazer o cabelo» ou «fazer as unhas». A sua repugnância por essas expressões só provam que ainda há quem sinta, instintivamente, o que é genuíno na Língua e o que o não é. Diga ter febre, estar com gripe, arranjar as unhas, que diz muito bem.