Sou funcionária numa instituição universitária e, como soube que, de acordo com o Ciberdúvidas, o correcto para as mulheres não é o grau de doutor, mas o de doutora, comuniquei isso a um colega que não tinha a certeza como se dizia em relação a uma doutorada. O resultado não foi o melhor, porquanto um membro do Conselho Directivo, cuja formação não é linguística, mas que telefonou a um professor da especialidade, disse que grau de doutora não passava de um disparate, porque grau é masculino.
O meu colega ainda argumentou que cargo também é masculino e, apesar disso, temos o cargo de ministra, mas foi reiterado o epíteto de disparate (para cargo de ministra) e dada indicação para proceder em conformidade. Assim, escreveu que determinada senhora obteve o grau de doutor.
Não sei se o argumento de que doutor concorda com grau foi dado pelo professor de linguística ao membro do Conselho Directivo ou se foi este que o inventou, pois o meu colega não quis falar mais no assunto. Seja como for, o que eu pergunto é se o referido argumento tem razão de ser.
Apresento-lhes o seguinte trecho retirado de uma coluna jornalística:
"No 'Pai-Nosso' as pessoas que rezam dirigem-se ao Criador e pedem a ele que lhes perdoe as ofensas praticadas, que não as deixe cair em tentação e que as livre do mal eterno."
Minha dúvida é sobre a expressão "Pai-Nosso":
1) Está escrita corretamente? Por quê?
2) Sempre se escreve assim: com hífen e com o "nosso" iniciando por letra maiúscula?
3) Naquela famosíssima frase "Pai-Nosso que estais no céu, perdoai as nossas ofensas...", também deveria se escrever dessa forma ou seria sem hífen e o "nosso" com letra minúscula, assim: "Pai nosso que estais no céu..."?
Muito Obrigado.
Conforme consta nos dicionários Aurélio e Michaelis, deve-se escrever "mobílio", proparoxítona, e não paroxítona, como foi recomendado na resposta a Sérgio, em 6/8/99.
Desapercebido e despercebido: serão as duas formas correctas?
Qual o motivo pelo qual a pronúncia de «fixo» é diferente de «lixo»?
Sou funcionária numa instituição universitária e, como soube que, de acordo com o Ciberdúvidas, o correcto para as mulheres não é o grau de doutor, mas o de doutora, comuniquei isso a um colega que não tinha a certeza como se dizia em relação a uma doutorada. O resultado não foi o melhor, porquanto um membro do Conselho Directivo, cuja formação não é linguística, mas que telefonou a um professor da especialidade, disse que grau de doutora não passava de um disparate, porque grau é masculino.
O meu colega ainda argumentou que cargo também é masculino e, apesar disso, temos o cargo de ministra, mas foi reiterado o epíteto de disparate (para cargo de ministra) e dada indicação para proceder em conformidade. Assim, escreveu que determinada senhora obteve o grau de doutor.
Não sei se o argumento de que doutor concorda com grau foi dado pelo professor de linguística ao membro do Conselho Directivo ou se foi este que o inventou, pois o meu colega não quis falar mais no assunto. Seja como for, o que eu pergunto é se o referido argumento tem razão de ser.
Que solução proporia o Ciberdúvidas para designar em português o conjunto dos processos usados para a produção de bivalves em geral (ostras, mexilhão, amêijoas, orelhas, vieiras, etc) ("conchyliculture" em francês e "shellfish-farming" em inglês) - "conquilicultura" (forma "erudita" do grego Kogkhylion - de onde vem, por exemplo, "conquiliologia"), ou uma das formas "populares" "conquicultura" ou "conchicultura" (por analogia com "conquífero"/"conchífero" ou "conquiforme"/ "conchiforme")?
Como se conjugam os verbos fatiar e maquiar no tempo presente do modo indicativo?
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