Qual o motivo pelo qual a pronúncia de «fixo» é diferente de «lixo»?
Sou funcionária numa instituição universitária e, como soube que, de acordo com o Ciberdúvidas, o correcto para as mulheres não é o grau de doutor, mas o de doutora, comuniquei isso a um colega que não tinha a certeza como se dizia em relação a uma doutorada. O resultado não foi o melhor, porquanto um membro do Conselho Directivo, cuja formação não é linguística, mas que telefonou a um professor da especialidade, disse que grau de doutora não passava de um disparate, porque grau é masculino.
O meu colega ainda argumentou que cargo também é masculino e, apesar disso, temos o cargo de ministra, mas foi reiterado o epíteto de disparate (para cargo de ministra) e dada indicação para proceder em conformidade. Assim, escreveu que determinada senhora obteve o grau de doutor.
Não sei se o argumento de que doutor concorda com grau foi dado pelo professor de linguística ao membro do Conselho Directivo ou se foi este que o inventou, pois o meu colega não quis falar mais no assunto. Seja como for, o que eu pergunto é se o referido argumento tem razão de ser.
Que solução proporia o Ciberdúvidas para designar em português o conjunto dos processos usados para a produção de bivalves em geral (ostras, mexilhão, amêijoas, orelhas, vieiras, etc) ("conchyliculture" em francês e "shellfish-farming" em inglês) - "conquilicultura" (forma "erudita" do grego Kogkhylion - de onde vem, por exemplo, "conquiliologia"), ou uma das formas "populares" "conquicultura" ou "conchicultura" (por analogia com "conquífero"/"conchífero" ou "conquiforme"/ "conchiforme")?
Como se conjugam os verbos fatiar e maquiar no tempo presente do modo indicativo?
Existe a palavra "normatizador" na língua portuguesa falada no Brasil?
Estou escrevendo a história de São João do Caiuá, uma cidade do interior do Paraná. Gostaria de saber como são formados os gentílicos já que os moradores desta cidade chamam-se São-Joanenses e outras cidades também com as iniciais de "São João" têm a mesma designação?
Poderia designá-los São-Joanenses do Caiuá, ou Caanguenses (referindo-me aos Cainguás, índios de onde surgiu o nome?) ou ainda Caiuenses?
Onde posso encontrar uma referência bibliográfica?
Ciente de ser atendido, agradeço antecipadamente.
Tenho uma dúvida permanente que não me abandona nem há gramática que ma desfaça.
Estão correctas a frases abaixo escritas?
"A coisa em si não têm valor nenhum."
"A terra em si não presta."
Ou o "si" só se emprega a pessoas, como me parece mais acertado?
É que já vi num indiscutível cultor da língua (Jorge de Sena) o emprego do "si" referindo-se a assunto, embora num texto de pouca responsabilidade (uma pequena nota sobre um poeta).
Muito obrigado.
Li a pergunta feita por Eugênio Geppert, em que este questionava o uso da expressão "se e somente se", e com cuja resposta não concordei. O consulente indagava se o tempo verbal adequado à oração posposta à locução "se e somente se" era o infinitivo pessoal; a resposta, do professor José Neves Henriques, foi afirmativa.
A premissa que me levou a considerar essa resposta uma impropriedade é a de que o verbo é usado no subjuntivo / conjuntivo nas frases subseqüentes / subsequentes, nas quais há orações condicionais, analogamente ao que foi proposto pelo consulente:
"Se amanhã fizer bom tempo, iremos à praia.";
"Se o palhaço não entretiver as crianças, estaremos em apuros.";
"Eu só faço isso se eu quiser.".
Por favor, respondam-me: Eu estou equivocado?
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