Em português europeu diz-se baricentro ou centróide?
Hoje, 9/02/00, a Folha de São Paulo afirmou que não se usa mais trema, pois tal assunto foi decidido pelo Senado em 1995 e publicado no Diário Oficial. Infelizmente não tive acesso ao jornal, pois gostaria de aqui reproduzir o que foi publicado. Sei que realmente o assunto estava em tramitação, mas que nada está ainda oficializado. Inclusive, as modificações vão além do simples uso do trema. Não fosse assim, a Folha nem deveria mais acentuar os ditongos abertos.
Gostaria de obter um esclarecimento a respeito. Será que estou enganada?
Desde já, obrigada!
Apesar da resposta que recebi do vosso especialista T.A., datada de 26/2/99, vários amigos meus continuam a insistir que, no exemplo que apresentei, a citação referida é uma citação directa, devidamente transcrita entre aspas, apesar de surgir no meio de uma frase do autor do texto. Segundo eles, nos termos da própria resposta dada pelo vosso especialista, sendo citação directa, implicaria que a referida citação se iniciasse pelo artigo "A" em maiúscula, pois esse "A" faz parte integrante da citação directa. Pessoalmente, continuo um pouco baralhado pois também me parece que a citação é uma citação directa, embora incluída pelo autor no meio de uma frase da sua autoria. Para mim, a dúvida sobre se o "A" deveria ser maiúsculo surgiu sobretudo devido ao facto de a citação surgir no meio de uma frase do autor do texto, não sendo antecedida de dois pontos, pelo que me pareceu incorrecta a inclusão de um artigo "A" em maiúscula, no meio de uma frase, apesar de parte integrante de uma citação, assinalada com as devidas aspas. Se uma citação feita nestes termos deixa de ser considerada como citação directa (a dúvida que me ficou após a vossa resposta), então acabaram-se as dúvidas e o referido "a" tem mesmo de passar a minúscula. Recordo que a frase responsável por todas estas dúvidas foi a seguinte:
"Igualmente o texto constitucional ao afirmar no artigo 62 que "A todos é garantido o direito à propriedade privada (...) nos termos da Constituição", admite que tal garantia não é absoluta valendo apenas dentro dos limites e nos termos previstos e definidos na Constituição."
Qual a maneira de dizer a alguém superior (professor, patrão...) ou desconhecido que está a escrever mal uma palavra, a dizer mal alguma coisa, enfim, que está a dizer um grande disparate?
Até que ponto se pode tolerar erros sintácticos, ortográficos, de pronúncia e afins?
Atenção que quando pergunto isto é em relação a vocês. Quando vão pacatamente a passear na rua e encontram um (ou vários) erros chamam a atenção ou não dizem nada. Eu costumo dizer, mas depois dizem que não devemos ser perfeccionistas e não sei quê. Acho que devo lutar pela pureza e vernaculidade da língua.
Agradecia que me dessem o vosso (ou não será seu???) parecer e como costumam reagir.
Obrigado.
Gostaria que me indicasse qual é o feminino de rinoceronte.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações