Eu estou a escrever a minha tese de mestrado acerca de um tema conhecido como "schedulability analysis". Esta tese é na área da Informática.
O termo "scheduler" é habitualmente traduzido para português como escalonador.
Como um escalonador é algo capaz de escalonar, ou seja de formar escalões, penso que a propriedade de uma coisa ser escalonável é a escalonabilidade.
Ora, tenho ouvido algumas pessoas dizer que eu devia usar o termo escalabilidade. Eu acho que estão errados, porque esta é a propriedade de uma coisa ser escalável, o que seria normalmente feito por um escalador....
Será que me podem dizer qual o termo a usar na minha tese??
Odemira, Odeceixe, Odeleite, Odelouca são localidades do sul do país, banhadas por rios. Julgo que a origem de tais nomes vem da designação árabe de rio. Há outra localidade, no concelho de Lagos, que sempre vi referida por Odeáxere, mas que nos últimos anos comecei a ver referida em documentos oficiais, nomeadamente da respectiva Junta de Freguesia, por Odiáxere.
É irrelevante, ou é mais um caso de corrupção ortográfica, provocado por desconhecimento das origens?
Gostaria de ser esclarecido sobre a origem e evolução do termo doutor na cultura portuguesa.
Porque será que alguns Santos são doutores? Doctor angelicus, se não me engano, como é conhecido S. Tomás...
Que um jornalista pretencioso e ignorante, mas com ares de "sábio" diga "lider", por influência do inglês, paciência ... é o que temos!
Mas que JCB o diga (Cf. Ciberduvidas, de hoje (12/12/00)! Valhamos Deus!!!
Porque não dizer como durante a II Guerra – a Mundial – "Gauleiter", "Caudilho", "Ducce" indiscriminadamente, sem se referir ao Chefe que tinha esse nominativo, por ser o vernáculo na sua Língua Natal!
Que dirá a Provedoria da Língua Portuguesa?
Se este senhor fizer parte da mesma, começarei a ter dúvida nesse Orgão!!!
Se continuamos com estes "escorregões" em pessoas com responsabilidades... mal vai ao Ciberdúvidas e a SLP.
Gostaria de saber a diferença certa entre "frente" e "fronte" em Portugal.
Na Galiza utilizamos indistintamente as duas, com ligeira preferência pela segunda nos escritores modernos.
Ajudo alunos canadianos/portugueses na aprendizagem da Língua Portuguesa.
Gostaria de saber se existe alguma regra específica para a formação do grau dos substantivos (aumentativos e diminutivos).
Como por exemplo:
Botas – grau normal.
Botinhas, botitas – grau diminuitivo.
Botifarras – grau aumentativo.
Será que poderemos dizer botões como grau aumentativo?
Mal uso da lingua. Acho o português uma das mais belas linguas e esforço-me bastante para fala-la da maneira mais correta, porém desaponta-me muito o modo de falar dos brasileiros; as pessoas cometem erros horríveis, tais como "não faz isto", "tu foi...", etc. Gostaria de saber se em Portugal há erros tão terríveis e se houver, quais os mais comuns? E o que vós pensais sobre o desgaste da língua? Mal uso da lingua. Acho o português uma das mais belas linguas e esforço-me bastante para fala-la da maneira mais correta, porém desaponta-me muito o modo de falar dos brasileiros; as pessoas cometem erros horríveis, tais como "não faz isto", "tu foi...", etc. Gostaria de saber se em Portugal há erros tão terríveis e se houver, quais os mais comuns? E o que vós pensais sobre o desgaste da língua?
Gostaria de saber a etimologia de Paulo.
Antecipadamente agradecido.
«paneleiro
s. m.
fabricante ou vendedor de panelas de barro;
oleiro;
(vulg.) homossexual.»
(De panela + -eiro)
Estas são as definições devolvidas pelo dicionário 'on-line' da língua portuguesa da Porto Editora para a palavra paneleiro.
Como leigo que sou nesta matéria, não posso, contudo, deixar de achar curioso que a definição principal da palavra seja aquela que menos é usada hoje, já que as panelas deixaram há muito de ser feitas por artesãos ou vendidas em lojas de paneleiros (será que há excepções?).
Por outro lado, não me imagino a entrar numa loja que só venda panelas e perguntar se é ali que é o paneleiro. «Paneleiro é você», seria a resposta mais certa... Se não fosse ainda pior.
A questão que quero colocar está directamente relacionada com os chamados «palavrões», constantemente usados e constantemente negados.
Apesar de poder parecer inocente, irónico ou maldoso, não queria deixar de perguntar qual é o critério linguístico que justifica a exclusão de várias palavras dos dicionários (não preciso obviamente de as citar), aparentemente porque são considerados «palavrões» e, por outro lado, refere-se o «paneleiro» inocentemente porque o seu significado primitivo seria o de vendedor de panelas? Será que não é um critério linguístico mas sim apenas um critério moral?
(Recordo que, em muitos casos, o uso do termo «paneleiro» não serve apenas para atribuir «homossexualidade»; serve também para fazer outras considerações sobre as pessoas que se pretende atingir)
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