O que acha da evolução da língua na sociedade de informação através das novas tecnologias?
Sou estudante e gostava que me esclarecessem a diferença entre expressões fraseológicas e expressões idiomáticas. Se possível, com a ajuda de exemplos.
Obrigado.
Diferença entre tema, assunto e motivo.
Afirma o Sr. F. V. Peixoto da Fonseca que as construções "estar dormindo" e "estar a dormir" "são praticamente sinónimas". Com isto, supõe, quero crer, que não são totalmente sinônimas. Peço a gentileza de identificar com clareza aquelas situações em que as duas formas não são sinônimas.
Por outro lado, estou imensamente curioso em conhecer, no original, o trecho do parecer das autoras Deolinda Monteiro e Beatriz Pessoa – citadas pelo consulente Francisco, que acedeu desde a Finlândia – que defendem a diferenciação de significado entre as duas fórmulas. Será possível prestar-me (a mim e aos demais visitantes desta página) o favor de reproduzir a íntegra desse trecho? Caso não esteja ao alcance de Ciberdúvidas o texto em pauta, dirijo meu apelo ao próprio Francisco, com minha antecipada gratidão.
Aproveito para registrar minha estranheza ante o fato de ter o Sr. Peixoto da Fonseca afirmado que "a forma com gerúndio (semelhante, por acaso, à construção progressiva em inglês) é dialectal." Pedirei ao autor que explique por que considera dialetal esta forma consagrada pela norma culta brasileira.
Talvez valesse a pena que o Sr. Peixoto da Fonseca acrescentasse, na tréplica que houver por bem divulgar, por que razão mencionou ele a semelhança ("por acaso") entre o "estar + gerúndio" e a forma progressiva em inglês. Espero que não esteja o ilustre consulente inferindo (a inferir) que a influência inglesa "caiu" casualmente no falar brasileiro, algarvio e alentejano, e aí fixou raízes. Nunca é demais recordar, a propósito, que o "estar + gerúndio" é forma correta (e única aceitável, no caso específico) na língua espanhola. Caso admitamos que seu uso no mundo lusófono é decorrência de influência estrangeira, será mais razoável supor que este fenômeno tenha tido sua origem no padrão ibérico, jamais anglo-saxão.
Finalmente, cumpre-me ressalvar: não duvido do descortínio do Sr. Peixoto da Fonseca, e estou seguro de que sua resposta será convincente e enriquecedora para todos nós.
Obrigado.
No Brasil só se diz Iugoslávia, ao passo que em Portugal unicamente se ouve e escreve Jugoslávia. Qual é a vossa opinião?
Quando temos que fazer um comentário global sobre um texto, o que significa modos de representação e expressão?
Os verbos intransitivos são os que não necessitam de complemento certo.
Existe verbo intransitivo direto, ou indireto ou ambos?
Quais são os casos especiais?
Como se separam as sílabas de digno? Dig-no ou di-gno?
Continuo com dúvidas em relação à utilização do pronome pessoal certo no complemento directo e indirecto, no que se refere ao vocês: deverá ser "Dou-vos um livro "ou "dou-lhes um livro"? E deverá ser "Dou-vo-lo" ou " Dou-lho" ainda para vocês? Vários manuais e gramáticas para estrangeiros têm apenas a forma com "vos" e a verdade é que os portugueses usam ambas, mas qual é a mais correcta, qual deve ser ensinada?
Obrigada.
"A minha mãe nasceu em Faro."
Faro (cidade) é masculino ou feminino? Porquê?
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