Parece que existe certa vacilação no que diz respeito ao uso do nome desta vila portuguesa. Encontrei textos em que aparece com artigo definido em contextos como "Concelho da Azambuja", "Junta de Freguesia da Azambuja", "na Azamjuja", etc., mas também encontrei textos em que aparece sem artigo, exactamente nos mesmos contextos indicados. O nome desta vila é, para além de um substantivo próprio, um substantivo comum (= oliveira brava), o que levaria a pensar que deve ser usado com artigo definido. Contudo, é sabido que existem excepções a essa regra, como Albufeira, Braga, Faro, Pombal, etc., usados sempre sem artigo definido. Aliás, em "Viagens na Minha Terra", Almeida Garret utiliza o artigo na expressao "pinhal da Azambuja". Qual seria a forma correcta ou gramaticalmente aceitável? Será que são aceitáveis ambas?
Bom, eu gostaria de saber se a palavra "Samuel" é hiáto ou não.
Pois na sala de aula, até professor desistiu de dar aula, poi teve uma briga porque uns achavam que era e outros achavam que não.
Existe a palavra inforgráfico, para referir algo tratado graficamente em computador?
Qual a origem histórica e linguística do termo lusofonia?
O que significa a palavra redominação?
Li recentemente um belíssimo texto de Luandino Vieira. Deparei-me, contudo, com uma palavra que não vejo dicionarizada, nem na Internet, nem ninguém me sabe dizer o que significa. Podia a equipa do Ciberdúvidas ajudar-me mais uma vez? A palavra (regionalismo angolano?) é “melemba”.
Antecipadamente grato.
Considere as seguintes frases:
Dê às mulheres o que elas merecem.
Dê as mulheres o que elas merecem.
Minha análise: acho que as duas frases estão corretas, ou seja, na primeira ocorre crase porque estou especificando as mulheres, algumas mulheres entre alguns homens, e na segunda não ocorreu porque estou usando a palavra "mulheres" no sentido geral. Estou certo?
Qual a forma correta?
"Protegendo sua qualidade" ou "Protegendo a sua qualidade"?
Obrigado.
Face à questão levantada pelo consulente Fabiano, no dia 20 de Novembro de 2001, relativamente à função expressa em "para mim", na frase «Isso é para mim.», deparo-me com uma resposta, que, desculpem-me a ignorância, me surpreende. E não estou a ser irónico. De facto, surpreende-me, todavia resolve-me uma série de problemas no que a esta matéria diz respeito.
Surpreso, porque, pela 1.ª vez, vejo grafado "complemento circunstancial de destinação" e "complemento circunstancial de restrição ou limitação". Surpreso, ainda, porque, na faculdade, classificamos tal circunstância como "objecto indirecto", segundo modelo da "Nova Gramática do Português Contemporâneo", de Celso Cunha e Lindley Cintra.
Por exemplo, na mesma gramática, na p. 146, 7.ª edição, os autores referem um exemplo que me parece pertinente e que, já agora, gostaria de ver analisado por José Neves Henriques: "Cantava para os amigos". Relativamente a esta frase, os referidos linguístas referem que "para os amigos" se trata de um objecto indirecto. Não poderia ser, de forma alguma, um complemento circunstancial de destinação?
Pedia, também, que José Neves Henriques referisse a bibliografia utilizada, pois, tenho a certeza, ajudar-me-ia em muitas outras situações, que, porventura, não estarão contempladas na gramática "supra" referida.
Mais uma vez, muito obrigado pela V. ajuda, que, sem dúvida, tem sido preciosa.
Gostaria que me informassem qual o plural de rés-do-chão.
Obrigada.
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