Almeida Garrett lançou, em 1843, o Romanceiro e Cancioneiro Geral, em que recolhe «Adozinda» e outros romances – sendo aquele 'romance' de 1828 verdadeiro marco iniciador. Com novas colectâneas e novos recolectores (Teófilo Braga, Leite de Vasconcelos, etc.), percebemos que o romance popular (além das cantigas de redondilha quase sempre maior, isto é, de sete versos, formando o cancioneiro), breve poema épico pensado para o canto, é localizável desde, pelo menos, o século XIV: pela riqueza das variantes e dos temas entretanto descobertos, conhecemos melhor a cultura medieval peninsular.