A classificação dos substantivos deve-se ao facto de estarem agrupados em classes, em que cada uma tem determinados atributos, ou seja, determinadas características no que respeita àquilo que significam. Esses agrupamentos são os seguintes:
a) Substantivos comuns, que são aqueles que convêm, ou seja, que são comuns, que se ajustam a todos os da mesma espécie: homem, livro, pedra, papel, cão, porta, etc. A designação de porta é comum a todos os seres inanimados que têm as características de uma porta, como sejam o formato e a função.
b) Substantivos próprios são aqueles que designam especificamente os seres, e que distinguem cada um deles de todos os restantes: Pedro aplica-se a determinado homem; Portugal, a determinado país; Brasília, a determinada cidade; África, a determinado continente; Terra, a determinado planeta, etc.
c) Substantivos concretos são aqueles que designam os seres de existência real, independente, ou que a nossa imaginação os apresenta como se fossem: cavalo, mesa, couve, lápis, fada, papel, pai, lobisomem, esfinge. São os substantivos que designam pessoas, animais, vegetais,lugares e coisas.
d) Substantivos abstractos são os que designam os «seres» que não têm existência própria, independente, e que designam acções, estados, qualidades, sentimentos, dos seres: caça (acção de caçar); mas caça é substantivo concreto, quando designa o animal que se caçou. Outros: opinião, estupidez, aragem, saúde, mocidade, velhice, cor, bondade, comprimento, doçura, tristeza, etc.
Como vemos, são os substantivos que abstraímos dos concretos. Por isso se chamam abstractos.
e) Substantivos colectivos são os que, embora no singular, indicam uma pluralidade de seres da mesma espécie; isto é, uma colecção: povo, alcateia, batalhão, multidão, bando, matilha, boiada, ramaria, congresso, conselho, turma, arquipélago, cáfila, feixe, constelação, etc.