Precisava de interpretar um texto de Almeida Garrett – «Este inferno de amar», mas é um texto muito contraditório e confuso. Precisava de uma ajuda.
Estou escrevendo do Brasil, mais precisamente do Nordeste brasileiro. Gostaria de saber como surgiu esta história de chamar uma moça de "rapariga" aí em Portugal.
Aqui no Brasil isto é um insulto.
O final da frase está correto de qual forma?
Primeira alternativa:
Todas as cópias deverão ser tiradas no papel do tipo A4, exceto cópias que exigirem folhas maiores (papel do tipo Ofício II), devendo ser solicitado-me.
Segunda alternativa:
Todas as cópias deverão ser tiradas no papel do tipo A4, exceto cópias que exigirem folhas maiores (papel do tipo Ofício II), devendo ser-me solicitado.
Gostaria de saber se as duas formas estão corretas, ou então qual é a correta e por qual motivo.
Gostaria de saber qual das duas possibilidades é a correcta, Góis ou Goes. Sou jornalista e recentemente escrevi um artigo sobre o aniversário do nascimento deste humanista. Nas informações que recebi vinha escrito Góis, assim como em várias pesquisas que efectuei. Mas o meu editor diz que, sendo uma figura do século XVI, nos devemos manter fiéis à língua e escrever Goes. Na minha perspectiva pessoal, acho que é uma questão de opção pessoal. Senão também escreveríamos Luiz Camoes; se não estou em erro, era assim que se escrevia. Como ficamos então, Góis ou Goes?
Qual a forma correcta de abreviar as palavras telemóvel e apartado, para utilização nos cartões de visita e outros materiais timbrados?
Muito obrigada.
Sei que patologia significa “estudo da doença”, e assim é definida pelos dicionários da língua portuguesa, inclusive os de termos médicos, mas os médicos habitualmente referem-se a patologia como sinónimo de doença: «o tumor de Wilms é uma patologia renal», «a hanseníase é patologia que se carateriza por apresentar manchas cutâneas». Trata-se de defeito de linguagem?
Quanto à questão do plural de social-democrata, devo dizer que concordo inteiramente com o António Jorge Branco na defesa da fórmula "social-democratas". No entanto, o dicionário da Academia das Ciências parece concordar convosco. Quanto a salvo-conduto e livre-trânsito, eu defendo também "salvo-condutos" e "livre-trânsitos", ao contrário do referido dicionário.
E os Srs.? Qual a vossa opinião?
Obrigado.
O prezado José Neves Henriques escreveu:
"Sabemos que o indicativo é o modo verbal que nos apresenta os factos verdadeiros, reais ou tidos como tal. E que o conjuntivo (ou subjuntivo no Brasil) é o modo que nos apresenta os factos incertos e os não reais."
Tenho cá esta pergunta:
Se esta é a explicação do conjuntivo / subjuntivo, porque é que usamos este modo em casos como o seguinte:
"É pena que eu não saiba falar chino."
Porque eu não sei falar chino – é um fa[c]to certo e real.
Existem casos nos quais o conjuntivo / subjuntivo é usado para casos certos e reais?
Obrigado.
Gostava de saber qual dos termos é mais adequado ou correcto para designar um produto químico cuja finalidade é remover o ar de um artigo têxtil: desaerante ou desaerificante?
Obrigada.
O Doutor F. V. Peixoto da Fonseca escreveu numa mensagem em resposta à pergunta de quais as línguas românicas, que uma delas é "o português (com o galego que alguns consideram outra língua)". Quero dar-lhe os meus parabéns, pois que daí deduzo que o Sr. cuida que o português deve incluir o galego, se bem que alguns pensem o contrário. Estou de acordo, meu caro amigo e irmão da língua. Sou descendente de galegos, falo galego, quer dizer, falo mais uma variedade da nossa língua comum portuguesa, portanto, falo português, e não acho outra maneira de escrever galego que escrever na ortografia comum, quer dizer, na que hoje se emprega em Portugal, Brasil, etc (com algumas diferenças, é claro). Bastantes galegos acham que a sua língua é diferente da portuguesa, e escrevem galego à castelhana, quer dizer, com ortografia castelhana, o que torna o galego um híbrido insofrível, a meu ver. Somos muitos também quem julgamos galego e português serem uma língua comum com pequenas variantes, e só entendemos uma maneira de escrever: com a ortografia hoje empregue nos PALOP, com todas as variantes que forem precisas, mas substancialmente idêntica. Vejo amiúde nos dicionários portugueses considerarem o galego como língua distinta do português, acho que deviam ter em conta a opinião dos que pensam e sentem duma outra maneira. Há muito tempo que não lia um português dizer "o português (com o galego...)", e fiquei muito satisfeito. Obrigado e parabéns, e oxalá mais portugueses falassem como o Doutor F. V. Peixoto da Fonseca fez.
"A minha pátria é a língua portuguesa".
Recomendo a leitura do livro "O galego (im)possível" da editora galega Laiovento, de Valentim Rodrigues Fagim, por ele expor o problema do galego desde perspectivas muito novidosas e interessantes.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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