Gostaria de saber se se diz lanzudo ou lãzudo, quando nos referimos a algo com muita lã.
O acento grave utiliza-se quando há uma contracção da preposição 'a' com os artigos definidos femininos e pronomes demonstrativos cuja letra inicial é um 'a'.
"Fui à cidade.", "Vou àquela casa.", etc.
A minha dúvida é se a frase "Vou para a festa." se pode também escrever "Vou parà festa." ou "Vou prà festa." (uma vez que a palavra 'pra' existe como redução de 'para').
Em caso de resposta negativa, gostaria que me explicassem porque é que a preposição 'para' não goza do mesmo "privilégio" que 'a'. Afinal, na frase que usei como exemplo, trata-se também duma contracção de preposição e artigo.
Em caso afirmativo, será que se pode também escrever "Estou-me nas tintas prò assunto."?
A minha questão prende-se essencialmente com a linguagem poética, em que, por vezes, se torna necessário aclarar quais as sílabas a elidir na leitura, para que se perceba à primeira vista o ritmo e a acentuação da frase.
Já agora, se é possível escrever "p'la" em substituição de 'pela' (por a), porque não permitir que (à semelhança de 'pra') se possa escrever 'pla'?
Muito obrigado e continuem o excelente trabalho.
Em Portugal, designa-se a actual Rainha de Inglaterra por "Isabel II". Há algum motivo (válido) para converter Elizabeth em Isabel? A haver tradução, não devia ser para "Elisabete II"?
A palavra corrécio, no sentido de insurrecto, existe?
Pode aplicar-se?
Ou o termo aplica-se mas deriva de um nome próprio?
Eu tenho mesmo de deixar aqui um breve comentário sobre esta coisa! Na realidade nem os mais doutos que se propõem ensinar o bom português têm o cuidado de conjugar devidamente o ter de. Para ser franco começo mesmo a duvidar sobre a forma correcta.
Por favor ajudem-me!
Obrigada pela vossa resposta, mas a minha dúvida persiste em relação à análise sintáctica da frase complexa: «No dia em que morreste também me levantei cedo.»
Na vossa resposta classificam "também" como um "- advérbio de inclusão que estabelece a ligação com frases anteriores"(sic).
Ora, segundo o que aprendi, ao classificarem "também" como advérbio fazem uma análise morfológica, por isso continuo sem perceber qual é a sua função sintáctica.
Grata pela atenção dispensada.
Gostaria de saber diferenciar um verbo relativo, do birrelativo e do transitivo-relativo.
O dicionário da Priberam disponível na rede regista "interim", sem acento, conquanto o Houaiss indica a forma acentuada. Qual a grafia correcta?
Muito obrigado.
Será que a palavra inglesa "Gallons" tem correspondente portuguesa? Se sim, será galons? Se não, qual será representação ou tradução apropriada?
Nota: "Gallons", unidade de medição de capacidade.
Espanta-me a resposta dada a «José Sampaio, Técnico, Lisboa», que começa assim:
«As palavras carro e corrida contêm um som que, salvo contextos específicos como em perna, Carla» [...] etc, etc.
Ora eu digo que as duas primeiras palavras não contêm o som em causa das duas seguintes! Estou errado? Por favor elucide-me...
Também me espanta que um professor do Instituto Superior Técnico (presumo que o seja, de contrário a alusão não faz sentido. Salvo se «Técnico» se refere ao próprio, porém neste caso faltou dizer em quê) desconheça que os /-rr-/ e os /-ss-/ se separam na translineação! É matéria que se aprende na Escola Primária (ou, como se diz agora em Portugal, do 1.º Ciclo do Ensino Básico)! Mas isto não importa, o que eu peço é que me elucide acerca das razões da resposta.
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