Gostaria de saber a aplicação correcta da palavra "griffes". Bem-haja para toda a equipa pelo excelente trabalho que fazem.
A minha dúvida é sobre pronúncias, porque, de facto, existe bastante risota quando eu digo «sofá» e «fecha», embora eu pense estar certa. Isto porque eu digo «sento-me no “sufá”» (e não “sófá”) e «“fécha” a porta» (e não “feicha”). Obrigada pela atenção.
Conheço as regras de utilização das formas fracas e das formas fortes do particípio passado. No entanto, se apenas as formas fortes se usam como adjectivos, por que soa tão mal dizer «povo opresso» e melhor «povo oprimido»? E neste caso: «A ferida está infectada» está errado, porque o correcto será «A ferida está/ficou/... infecta», verdade? E no caso do verbo agradecer, utilizado na passiva: «A oferta foi-me grata pelo Pedro»? É que só as formas fortes são usadas na passiva e acompanham o verbo «ser»... Haverá alguma outra justificação para o facto de estas situações (que cumprem as regras, segundo penso) soarem tão mal? Será que o uso incorrecto tão frequente nos faz estranhar o que está realmente correcto?
Outra dúvida prende-se com a distinção de alguns advérbios e preposições, especialmente nos casos de «salvo» e «excepto», que são advérbios de exclusão, mas também são preposições. Embora sabendo que o advérbio depende de outra categoria, que nenhuma outra categoria depende do advérbio e que é isto que distingue o advérbio da preposição, não consigo construir uma frase com aquelas palavras com valor de advérbio... Também sei que a gramática tradicional não considera os advérbios de exclusão, de designação nem de inclusão, assim como a nomenclatura gramatical brasileira, que considera as palavras que são enquadradas naquelas subclasses «palavras denotativas», porque denotam exclusão, inclusão e designação. Será que «salvo» e «excepto» são verdadeiramente preposições e não advérbios? Ou podem encaixar-se em ambas as classes? Nesse caso, como as distinguimos?
Que ordem é usada no dicionário para escrever palavras como: coco e cocó; caca e caça? Gostaria de saber que regras regem a ordem destas palavras, já que todos os dicionários as trazem colocadas pela mesma ordem.
Devemos dizer está frio/calor ou faz frio? Julgo que a primeira hipótese será a mais correcta uma vez que a segunda me soa a francesismo. Estarei correcta?
Terei ouvido há tempos que o termo viria do apelido de cozinheiro italiano Malandino ou Malandrino que teria vivido e trabalhado no Porto por volta do século XIX. No Ciberdúvidas não vi nada; na net achei referências aos apelidos mas nada que os relacionasse com cozinha. Por curiosidade, poderiam dar-me uma luz? Muito obrigado.
Peço o favor de me informarem se as frases mencionadas abaixo estão correctas. As pragas já existem por séculos. As pragas já existem há séculos. Muito obrigado.
Postal ou posta? Qual é o termo mais adequado ao acto de publicar um 'post' num blogue? Muito obrigada.
Em ciências sociais, por exemplo em antropologia, é comum o uso da termo "evitamento", no sentido de um procedimento que visa, precisamente, evitar uma determinada situação que é socialmente indesejada (a presença de determinados parentes, o contacto com certas substâncias, etc.). No entanto, frequentemente esta palavra é "censurada" em textos escritos noutras áreas de trabalho, com o pretexto de ser inexistente ou uma incorrecção de português. Podem esclarecer-me sobre a validade da palavra? Trata-se de um neologismo ou de um calão específico das ciências sociais ou, pelo contrário, de uma palavra perfeitamente averbada na língua, como, aliás, se verifica em vários dicionários? Obrigado pela atenção.
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