Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Saldanha Portugal 13K

Gostaria de saber a aplicação correcta da palavra "griffes". Bem-haja para toda a equipa pelo excelente trabalho que fazem.

Sandra Mota Estudante universitária Lisboa, Portugal 7K

A minha dúvida é sobre pronúncias, porque, de facto, existe bastante risota quando eu digo «sofá» e «fecha», embora eu pense estar certa. Isto porque eu digo «sento-me no “sufá”» (e não “sófá”) e «“fécha” a porta» (e não “feicha”). Obrigada pela atenção.

Carla Moreira Portugal 7K

Conheço as regras de utilização das formas fracas e das formas fortes do particípio passado. No entanto, se apenas as formas fortes se usam como adjectivos, por que soa tão mal dizer «povo opresso» e melhor «povo oprimido»? E neste caso: «A ferida está infectada» está errado, porque o correcto será «A ferida está/ficou/... infecta», verdade? E no caso do verbo agradecer, utilizado na passiva: «A oferta foi-me grata pelo Pedro»? É que só as formas fortes são usadas na passiva e acompanham o verbo «ser»... Haverá alguma outra justificação para o facto de estas situações (que cumprem as regras, segundo penso) soarem tão mal? Será que o uso incorrecto tão frequente nos faz estranhar o que está realmente correcto?

Carla Moreira Portugal 13K

Outra dúvida prende-se com a distinção de alguns advérbios e preposições, especialmente nos casos de «salvo» e «excepto», que são advérbios de exclusão, mas também são preposições. Embora sabendo que o advérbio depende de outra categoria, que nenhuma outra categoria depende do advérbio e que é isto que distingue o advérbio da preposição, não consigo construir uma frase com aquelas palavras com valor de advérbio... Também sei que a gramática tradicional não considera os advérbios de exclusão, de designação nem de inclusão, assim como a nomenclatura gramatical brasileira, que considera as palavras que são enquadradas naquelas subclasses «palavras denotativas», porque denotam exclusão, inclusão e designação. Será que «salvo» e «excepto» são verdadeiramente preposições e não advérbios? Ou podem encaixar-se em ambas as classes? Nesse caso, como as distinguimos?

Glória Dias Professora Leiria, Portugal 21K

Que ordem é usada no dicionário para escrever palavras como: coco e cocó; caca e caça? Gostaria de saber que regras regem a ordem destas palavras, já que todos os dicionários as trazem colocadas pela mesma ordem.

Anabela Faria Professora Rio Tinto, Portugal 13K

Devemos dizer está frio/calor ou faz frio? Julgo que a primeira hipótese será a mais correcta uma vez que a segunda me soa a francesismo. Estarei correcta?

Eduardo Esteves Informático reformado Almada, Portugal 15K

Terei ouvido há tempos que o termo viria do apelido de cozinheiro italiano Malandino ou Malandrino que teria vivido e trabalhado no Porto por volta do século XIX. No Ciberdúvidas não vi nada; na net achei referências aos apelidos mas nada que os relacionasse com cozinha. Por curiosidade, poderiam dar-me uma luz? Muito obrigado.

Henrique Braz Reformado Lisboa, Portugal 9K

Peço o favor de me informarem se as frases mencionadas abaixo estão correctas. As pragas já existem por séculos. As pragas já existem há séculos. Muito obrigado.

Ana Couto Portugal 6K

Postal ou posta? Qual é o termo mais adequado ao acto de publicar um 'post' num blogue? Muito obrigada.

Carlos Nuno Portugal 19K

Em ciências sociais, por exemplo em antropologia, é comum o uso da termo "evitamento", no sentido de um procedimento que visa, precisamente, evitar uma determinada situação que é socialmente indesejada (a presença de determinados parentes, o contacto com certas substâncias, etc.). No entanto, frequentemente esta palavra é "censurada" em textos escritos noutras áreas de trabalho, com o pretexto de ser inexistente ou uma incorrecção de português. Podem esclarecer-me sobre a validade da palavra? Trata-se de um neologismo ou de um calão específico das ciências sociais ou, pelo contrário, de uma palavra perfeitamente averbada na língua, como, aliás, se verifica em vários dicionários? Obrigado pela atenção.