A TLEBS não refere as orações interrogativas indirectas, classificando-as apenas como completivas. Porém, se nos orientarmos pelo que aí é dito sobre este tipo de subordinadas, ficamos sem saber como devem ser analisadas frases do tipo das que seguem:
1. Diz-me como te chamas.
2. Ignoro onde ela vive.
3. Perguntei quando regressavas.
4. Não sei que aluno faltou à aula.
5. Não sei quantos alunos faltaram às aulas.
De facto, a TLEBS não fala de advérbios interrogativos e parece não fazer referência a determinantes interrogativos. Aliás, a enumeração dos vocábulos que, segundo a TLEBS, podem introduzir subordinadas completivas não inclui nenhum dos que acima utilizamos. Que devemos concluir?
Ainda outra dúvida: como devemos dividir e classificar as orações na frase «Não sei (o) que tenho»:
a) Subordinante: «Não sei o (=aquilo)»;
Subordinada relativa: «que tenho»;
ou
b) Subordinante: «Não sei»;
Subordinada completiva (interrogativa indirecta?): «o que tenho.»
Muito obrigada.
Já está claro para mim que o antigo complemento circunstancial foi substituído pelo termo modificador. Submeto à vossa consideração a análise sintáctica desta frase: «Ontem, o João deu-lhe o livro no café.»
Eis como a analiso:
Sujeito: «O João».
Predicado: «Ontem, deu-lhe o livro no café».
Complemento directo: «o livro».
Complemento indirecto: «lhe».
Modificador (digo “modificador 1”, “modificador de tempo” ou simplesmente “modificador”?): «Ontem».
Modificador (“2”, “de lugar” ou apenas “modificador”?): «no café».
Grata pelo esclarecimento.
Aquando da redacção de uma carta de apresentação dirigida a uma senhora possuidora de mestrado e em fase de conclusão de doutoramento, deparei-me com a dúvida na forma de tratamento: «Exma. Mestre» ou «Exma. Doutoranda»?
Gostaria de saber da vossa parte a traducão mais correcta do neologismo inglês weaponization, derivado do verbo weaponize. Pouquíssimas são as traducões que encontro, mas há uma palavra que encontro várias vezes, que é «armamento», mas uma forma parecida existe na língua inglesa que é armament, derivado do latim com o mesmo significado em português. Compreendo a palavra muito bem na sua língua original, a dificuldade surge quando a tento traduzir para o português.
Gostaria de saber a origem da expressão «não dar tapilho».
Obrigado.
Penso ter lido tudo, ou quase, à volta do «há» e do «à». Penso que o correcto é escrever: «Por duas razões: à uma, porque... à outra, dado que...»
Penso. Mas certeza não tenho.
Numa anterior resposta consideraram aceitável a utilização em português da palavra “incumbente” para significar, como em inglês (“incumbent”), o actual detentor ou ocupante de um cargo ("the incumbent president").
Porém, actualmente é muito mais comum o uso dessa palavra em outro contexto. Como no seguinte extracto:
«As telecomunicações e a electricidade continuam a impedir o crescimento económico em Portugal porque os seus incumbentes são demasiado fortes e os preços mantêm-se demasiado elevados», afirmou ao «Jornal de Notícias» Bénédicte Larre, directora do departamento de economia para Portugal e México, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE).
Será igualmente aceitável?
Muito obrigado.
Pode-se usar o biómio «ensino-aprendizagem» (com hífen) ou o que está correcto é a utilização das duas palavras ligadas pela conjunção «e», ou seja, «ensino e aprendizagem»?
Muito obrigado pelos vossos esclarecimentos.
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