A palavra «apocalipse», sendo foneticamente grave, deve ler-se (no «po») com «ó», «ô» ou «u»?
Muito obrigado.
É costume chamar-se às bases para chuveiros "polibans", que julgo ser uma palavra francesa. Eu pergunto se se poderá dizer “polivã” ou “polivan”?
Eu sei que vocês já responderam a esta pergunta, mas estou muito baralhado com isto e então aqui vai a minha pergunta: «O que que é a voz passiva e a voz activa?»
«O único verbo que pode diferenciar é o verbo ser?»
Gostava muito que me respondessem.
Obrigado.
Antes de colocar as minhas dúvidas, gostaria de endereçar os meus sinceros parabéns pelo excelente trabalho que é feito em prol da língua portuguesa. Agora gostaria que me informassem do aumentativo das seguintes palavras:
– pêssego;
– pardal;
– bicho;
– braseira;
– e furo.
Grato pela atenção.
Gostaria de saber a origem da expressão «ir abaixo de Braga».
Sou estudante universitária do curso de Português e Francês e tenho uma dúvida relativa à utilização dos pronomes possessivos «seu» e «dele». Quando estudei latim, aprendi que estes pronomes são utilizados em contextos diferentes, por exemplo «o seu pai» e «o pai dele» são frases que são proferidas pelos falantes como tendo o mesmo significado mas que, realmente, não o têm. Todavia, ao procurar na Gramática do Português Contemporâneo, não vejo nenhuma referência a este aspecto. Pedia, por isso, um esclarecimento, de forma a poder falar melhor português.
Desde já muito obrigada.
1. Realiza-se no próximo fim-de-semana, em Lisboa, com abertura na quinta-feira, dia 16, mais uma edição da Expolíngua Portugal, neste ano dedicado à Língua Inglesa. Como se explica na respectiva página na Internet, este 16.º Salão Português de Línguas e Culturas « [...] reúne todos os agentes envolvidos no mundo do ensino e aprendizagem de línguas», tendo dois objectivos principais: a promoção da língua e cultura portuguesa no mundo; a divulgação das línguas e culturas estrangeiras em Portugal.
2. O primeiro objectivo desta iniciativa liga-se a um tópico recorrente nas perguntas que recebemos, o da norma. Com efeito, apesar das inevitáveis variação e mudança linguísticas, o ensino-aprendizagem do português, do inglês ou de outra língua qualquer requer a descrição de um modelo estável de uso que é aceite por uma dada comunidade como padrão de correcção. Este tem carácter convencional, mas a sua existência é necessária à definição das relações sociais. Daí tantas e tantas perguntas pressuporem um cuidado com a adequação do comportamento linguístico.
3. Além disso, o tema e o segundo objectivo da Expolíngua Portugal evocam a questão do estatuto do português no mundo, quando comparado com igualmente grandes línguas. Como se sabe, é sobretudo a propósito do inglês que muitas perguntas nos são feitas, o que indicia a pressão desta língua dado o seu protagonismo nas novas tecnologias e noutros domínios.
4. É, pois, procurando entender a identidade da nossa língua e a sua relação com outras na a(c)tualidade que recomendamos – a quem o possa fazer – uma visita à Expolíngua Portugal. De qualquer modo, deixamos como sempre as nossas respostas mais recentes e o Pelourinho, desta vez, sobre a sintaxe do verbo vencer.
Boa leitura.
Na leitura da acta da tomada de posse do novo Presidente da República, ouvimos ser referido o artigo 127. ª como «artigo centésimo vigésimo sétimo». Correcto ou devia ter sido escrito artigo cento e vinte e sete?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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