O adjetivo esbulhado pode selecionar a preposição com, reger a preposição com?
«Sentiu-se esbulhado com o que houve.»
E nesta frase:
«O Imperador viu-se esbulhado de reinar com este ato.»
Nesse caso, a preposição com refere-se a que constituinte frasal? Não será igualmente regida por esbulhado como se dá à preposição de?
Muito obrigado ao vosso excelente trabalho!
Gostaria de saber a regência verbal de logar(-se): "logar(-se) em" ou "logar(-se) a"?
A maionese pode deslassar ou deslaçar, ou ambas? Fica frouxa, logo deslassa, ou perde a consistência que já tinha e, portanto, deslaça?
Obrigada. Obrigada também pelo vosso excelente trabalho.
Na frase «A linguagem é o recurso último e indispensável do homem», se o adjetivo destacado for deslocado para antes do substantivo recurso («último» recurso), haverá alteração de sentido frasal?
Há diferença semântica entre «último recurso» e «recurso último»? Se sim, qual?
Muito obrigado!
Qual a origem e qual o significado de Carapinha, no concelho de Tábua?
Há alguma diferença entre «convidar para» e «convidar a»? Se sim, quando devemos usar esta expressão e quando devemos usar aquela? Estou particularmente interessado neste caso: «Convidou-me a escrever um livro» ou «Convidou-me para escrever um livro»?
Muito obrigado.
No verso de Camões «Amor é um fogo que arde sem se ver», seria correto dizer que «sem se ver» seria um adjunto adverbial de modo?
Quer dizer: o modo como se arde é «sem se ver» (ou no caso, com o pronome apassivador se = arde sem ser visto).
Seria «sem se ver» um adjunto adverbial de modo (termo acessório) do predicativo «arde»?
Poderiam me responder por enorme gentileza?
Obrigado.
Quero remontar ao ano de 2012, quando foi respondida a dúvida de Daniel Dimas Pelição, em 12 de março.
A questão tratava especificamente de predicativo do sujeito, mas, ao examinar a nota da consultora Eunice Marta, ao final da resposta, ficou-me uma dúvida quanto à concordância verbal e a classificação sintática de sujeito/predicado, quando se inverte a posição dos termos na frase.
Se não, vejamos:
«Amigos é o que não lhe falta» – sujeito: «amigos»; verbo no singular.
«O que não lhe falta são amigos» – sujeito (?): «o que não lhe falta»; verbo no plural.
Pergunto: alterando-se a ordem dos termos, alteram-se-lhes as funções sintáticas, ou seja, o que era sujeito torna-se predicativo, e vice-versa? E assim também a concordância verbal?
Obrigado.
Recentemente, deparei-me com a seguinte dúvida: «daquele» ou «naquele lado»?
Por exemplo, escreve-se «A mesa fica bem daquele lado da cozinha» ou «A mesa fica bem naquele lado da cozinha»?
A minha intuição diz-me que naquele (em + aquele) seria o mais correto, mas gostava de saber a vossa opinião.
Muito obrigado e continuem com o excelente trabalho do Ciberdúvidas!
É verdade que existem algumas respostas sobre este assunto. Contudo, a minha dúvida não é contemplada em nenhuma. Pelo menos, eu penso que não e peço desculpa, se estiver enganada.
Estive a ver as exceções ao uso da vírgula entre o sujeito e o predicado e não respondem à minha dúvida.
Gostaria que me esclarecessem se é possível colocar uma vírgula entre estas duas funções sintáticas, no caso de haver uma inversão : " começa cedo, a criaturinha"
A vírgula anterior e possível ou é, de todo, impossível?
Desde já agradeço.
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