Sou natural da ilha do Pico, nos Açores, e sempre me ensinaram que eu sou "picoense" ou "picaroto".
A corroborar esta ideia existem na ilha do Pico diversas entidades que utilizam o gentílico "picoense", tais como: «Panificadora Picoense», «Farmácia Picoense», «Electrificadora Picoense», etc. Também a comunicação social local refere sempre os naturais da ilha como "picoenses" (a grande maioria das vezes) ou "picarotos" (apenas algumas vezes).
No entanto, ao consultar o dicionário (Porto Editora) descobri que o único gentílico lá indicado era "picuense", que confesso que nunca tinha lido em mais nenhum lugar.
A minha dúvida é saber quais são os gentílicos correctos.
Muito obrigado e continuação de bom trabalho.
Se os nomes das moedas dos diversos países do mundo são nomes próprios, como cuido, então por que se escrevem com inicial minúscula? Não haveria aí uma impropriedade na ortografia nossa?
Muito obrigado.
Gostaria que me esclarecessem duas dúvidas que me ocorrem na análise da parte "Horas Mortas", do poema O Sentimento dum Ocidental, de Cesário Verde, nomeadamente:
— o significado de «quimera azul» — na estrofe: «O tecto fundo de oxigénio, de ar,/Estende-se ao comprido, ao meio das trapeiras;/Vêm lágrimas de luz dos astros com olheiras,/Enleva-me a quimera azul de transmigrar»;
— e o significado de «fel», na estrofe: «E, enorme, nesta massa irregular/De prédios sepulcrais, com dimensões de montes,/A Dor humana busca os amplos horizontes,/E tem marés, de fel, como um sinistro mar!»
Obrigada.
Tenho dúvidas quanto à obrigatoriedade da colocação do ponto de interrogação no final das frases que se seguem, concretamente, depois de «coisa» e depois de «então».
«Que fazer quando nos falhar isto? Ou pior: quando se nos faltar outra coisa.»
«Que fazer então? Quando se nos falhar isto, ou pior: quando se nos faltar outra coisa.»
Podemos ter esta alternativa abaixo?
«Que fazer então... quando se nos falhar isto, ou pior, quando se nos faltar aquilo.»
Obrigado e parabéns pelo vosso trabalho.
Como explicar a evolução de "sô" para sou? Uma ditongação?
Gostaria de saber o que significa papel temático (relacionado com a semântica) e quais os tipos de papéis temáticos que podemos encontrar nas frases.
Obrigada pela atenção dispensada.
Em relação a estas palavras, qual é a grafia mais correcta e porquê?
"Creatinina-fosfocinase", "mineralocorticóide" e "carcino-embrionário": com ou sem hífen?
"Adrenocorticotrópico": sem hífen? "... trópico" ou "... trófico"?
Qual é a explicação para essa grafia, de modo a poder identificar palavras deste tipo e extrapolar a forma correcta de escrevê-las?
"α-fetoproteína" escreve-se com hífen (ou traço de união) ou sem? É igual se for na forma por extenso "alfa-fetoproteína", e palavras semelhantes, como "beta-lipoproteína"?
"Enolase específica de neurónio", ou "do neurónio", ou "enolase neuro-específica", ou ainda "neuro-enolase específica"? Prefiro a primeira forma, por se assemelhar mais à corrente «antigénio específico da próstata».
"Carboidrato" ou "hidrato de carbono"? Alguma destas é português europeu e a outra do Brasil?
Obrigada.
Gostaria de uma definição para pergunta objetiva, e de saber se apenas as questões de múltipla escolha são consideradas objetivas.
Estou estudando sobre a gramática tradicional (GT) e a gramática sintagmática (GS) e tenho uma dúvida: qual(is) a(s) inconsistência(s) da GT ao juntar numa classe elementos que são funcionalmente distintos (no caso o pronome), levando em conta os elementos da GS. Estou entendendo que tem relação com o que Mirim Lemle diz: «A gramática tradicional agrupa o que é funcionalmente diferente e separa o que é funcionalmente uno.»
Gostaria de explicações.
Permito-me de novo solicitar o favor de me dizerem a origem da palavra vela, significando «vela de barco» e «vela de altar».
Obrigado desde já.
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