O Dicionário da Língua Portuguesa 2003, da Porto Editora, regista fúcsia, mas remete-nos para fúchsia (o termo considerado preferível). Diz que se trata de «cor-de-rosa forte levemente purpúreo», e a palavra vem «de L. Fuchs, botânico alemão, 1501-1566 + -ia». Em botânica, a palavra fúchsia é o mesmo que brincos-de-princesa, sendo este o termo preferível, nesta situação. Trata-se de «planta ornamental, da família das Enoteráceas, de flores pendentes avermelhadas ou cor-de-rosa».
O Dicionário Eletrônico Houaiss (brasileiro) também regista ambos os vocábulos, mas prefere fúcsia, e diz que é «tom de cor-de-rosa, forte, vivo e levemente purpúreo, próximo ao magenta, ger[almente] presente no cálice das flores dessas plantas». Na área das angiospermas, diz que é «design. comum às plantas do gên. Fuchsia, da fam. das onagráceas, que reúne 105 spp., 100 na América Central e do Sul, quatro na Nova Zelândia e uma no Taiti, arbustos em sua maioria, ger. escandentes, ou árvores com flores solitárias ou em corimbos, quase sempre campaniformes, grandes, vistosas, carnosas e pêndulas, com os lobos do cálice maiores que as pétalas e longos estames, e bagas vermelhas, ger. comestíveis; brinco-de-princesa, lágrima, mimo [Algumas têm uso medicinal, mas são esp. cultivadas por seu alto valor ornamental, com mais de 1000 híbridos e variedades, e as flores contêm fucsina, são mais globosas ou mais afuniladas e combinam uma, duas ou mais cores (branco, verde, azul, vermelho, roxo) ao tom de cor-de-rosa homônimo (fúcsia)]» ou «o mesmo que brinco-de-princesa» (também termo preferível).