Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Elisabete Gonçalves Professora de Português Braga, Portugal 29K

Qual a forma mais adequada/correcta da negativa de «Posso comê-lo»? É «Não posso comê-lo», ou será «Não o posso comer»? Eu "simpatizo" mais com a 1.ª opção, mas tenho uma colega que insiste que só a 2.ª está correcta.

Concordo que, na forma negativa, o pronome deva ser anteposto ao verbo (Ex.: «Não o faço»; «não te lembres disso»; «não me molhes»; «não o encontro»). Porém, em caso de complexos verbais, como poder/querer e infinitivo («quero beber o sumo»; «posso ler o livro»), assim como ao substituir o complemento directo pelo pronome, ficando assim «Quero bebê-lo» e «Posso lê-lo», também me parece que na negativa deve ficar «Não posso lê-lo», em vez de «Não o posso ler», e «Não quero bebê-lo», em vez de «Não o quero beber». A anteposição do pronome é correcta e obrigatória em casos em que o núcleo do predicado é um só verbo, como nos primeiros exemplos que apresentei, todavia não considero que o pronome deva estar anteposto quando o núcleo do predicado é composto por mais que um verbo.

Victor Villon Pós-graduando em História pela PUC-Rio Rio de Janeiro, Brasil 2K

Gostaria de saber se a palavra seguidista é aceita pela norma culta da língua portuguesa. Trata-se de um galicismo? Creio que esta palavra é empregada sobretudo em Portugal e não no Brasil. A minha observação está correta?

Muito obrigado.

Miguel Calejo Consultor Lisboa, Portugal 10K

As mediadoras imobiliárias costumam colocar nos cartazes nos imóveis que têm à venda a palavra "Vende-se".

A minha dúvida é se se deve colocar a palavra "Vende-se" ou "Vende".

"Vende-se" parece-me que significa que o imóvel se vende a si próprio, o que não é o caso, pois recorre-se a uma mediadora para o vender!

Pergunto se utilizar "Vende" seria o correcto: «A Mediadora Tal e Tal vende...» (embora nesta situação também não seja a Mediadora que vende, pois não é a proprietária do imóvel, apenas intermedeia o negócio).

Clara Pereira Funcionária pública Lisboa, Portugal 30K

Gostaria que me confirmassem se a expressão «fazer uma tempestade num copo de água» é uma expressão idiomática. Podendo ser considerada uma figura de estilo, de que figura se trata?

Os meus agradecimentos.

Pedro Santos Arquitecto Lisboa, Portugal 28K

Deve dizer-se, rigorosamente:

a) «Temos muito a aprender com os mais velhos»;

b) «Temos muito que (e não «de», com sentido de obrigação) aprender com os mais velhos»; ou

c) «Temos muito para aprender com os mais velhos»?

As formas que me parecem mais correctas são a b) e c); no entanto, ouço dizer muitas a vezes como em a). Para outras formas verbais, como, por exemplo, «fazer», é igual?

Desde já, muito obrigado.

Ant{#ó|ô}nio Xavier Balbé Revisor de textos Porto Alegre, Brasil 6K

Qual é a verdadeira importância do famoso Dicionário Morais da Língua Portuguesa? E porque é tão difícil adquiri-lo? Por volta do ano de 2001/2002, sei que houve nova edição em Portugal e algumas pessoas conseguiram um exemplar. Qual é o mistério do Dicionário Morais, que nem as grandes livrarias do país ouviram falar, sequer?

Obrigado.

Vanessa Silveira Publicitária Rio de Janeiro, Brasil 163K

Qual é a diferença entre marido e esposo? É verdade que esposo é uma palavra que só pode ser usada no dia do casamento?

Catarina Martins Reda{#c|}tora Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber se a palavra "envolvência" existe, visto não encontrar registo dela em nenhum lado.

Obrigada.

Orlando Ribeiro de Oliveira Arquite{#c|}to Vitória da Conquista, Bahia, Brasil 12K

Qual a etimologia da palavra sertão? Quando aparece na língua escrita e qual o sentido original?

Wancleia Silva Rodrigues Professora Teixeira de Freitas, Brasil 10K

Explicar a etimologia da palavra linguagem, sua origem e suas dimensões.