O processo de formação de palavras que formou o vocábulo ajuizado é um processo de derivação parassintética, ou um processo de derivação prefixal e sufixal?
Como é que se diz, em português correto?
1) «Erros e omissões saem caro», ou «Erros e omissões saem caros»?
2) «Filosofias que me saem caro», ou «Filosofias que me saem caras»?
3) «Professores desempregados saem caros ao Estado», ou «Professores desempregados saem caro ao Estado»?
Pod(er)ia pensar em muitos outros exemplos, mas creio que a minha dúvida ja ficou bastante clara: o verbo sair exige o advérbio (sem concordância com o sujeito), ou o verbo sair exige o adjetivo (com concordância em gênero e número com o sujeito)? Ou as duas construções são corretas e possíveis?
Há outros casos semelhantes?
Tenho dúvidas no seguinte: quando se usa a expressão do género «ai de mim!» ou «ai de quem me fizer isto ou aquilo», como se escreve ai de? Será "ai-de"? "Hai-de"?
Obrigada!
No momento estou fazendo estágio com uma turma do 1.º ano do ensino médio em uma escola pública de minha cidade. Um aluno me perguntou porque a palavra honra se escreve apenas com um r. Não soube o que responder e ainda não encontrei a resposta. Será que vocês podem me ajudar?
Obrigada.
Gostava de saber se, em português, boulevard se utiliza como forma masculina, como no francês, ou feminina. Tenho visto escrito tanto «o Hollywood Boulevard» como «a Hollywood Boulevard».
Obrigada.
Porque é que história em português tem acento e em espanhol não tem?
Qual a subclasse do nome vizinhança?
Como se escreve e se pronuncia este nome: "Raí"? "Rái"? "Rai"? "Rāi"? (com acento mácron no a).
E por que razão o nome Luís/Luiz se escreve de duas formas?
Quais os critérios subjacentes para que uma pessoa possa escrever o seu nome terminado em s e outras vezes em z?
E por que razão o i leva acento agudo?
Que característica fonética tão peculiar se encontra no nome para o mesmo poder ser escrito de duas formas?
Muito obrigado.
Antes de mais nada, parabéns pelo site!
Gostaria de começar por referir duas palavras que encontrei em livros da editora Saída de Emergência: "dracares" e "escaldos". Fiquei chocado com estas grafias para palavras que, a mim, me parecem ser muito mais naturalmente escritas (como, aliás, sempre as escrevi,) drakars e skalds. Por diversos motivos: primeiro, são termos que procuram evocar um determinado ambiente (no caso, os livros eram de Fantasia Medieval) que "dracares" e "escaldos" falham em conseguir evocar. Segundo, chega a ser difícil até mesmo reconhecer o que significam estas palavras (admito que demorei vários segundos a aperceber-me do que queria o tradutor dizer com a palavra «escaldos»). Terceiro, sendo palavras tão específicas, faria sentido grafá-las de um modo a que se torne fácil descobrir o seu significado – e claramente haverá mais pessoas a saber o que é um skald do que um "escaldo". Por fim, não são palavras completamente assimiladas na língua portuguesa, sendo usadas com pouca frequência e quase sempre em contextos específicos (trabalhos especializados ou de Fantasia).
Dados estes pontos, não faria mais sentido o uso do termo estrangeiro? Não estaremos a chegar ao ponto em que procuramos aportuguesar com uma frequência para lá do aceitável? Vem-me à memória o assustador «blecaute» que eu vi num site da Internet — ou deveria dizer, num «sítio»? Dito isto, fico na dúvida sobre se será correcto utilizar o termo original após a oficialização da norma portuguesa: escrever dossier em vez de «dossiê», palmier em vez de «palmiê», e, já agora, blackout em vez de «blecaute». A dúvida mantém-se no caso da pronúncia: sou «obrigado», digamos assim, a pronunciar /dɾɐkaɾɨʃ/ em vez de /dɹɑkɑɹz/?
A minha questão é simples: [em Portugal] a utilização do pronome pessoal você por um aluno dirigindo-se a um professor revela falta de educação, «é feio»? Por exemplo, na frase «Você pode-me explicar novamente o trabalho?» ou «Professora, você pode chegar aqui?».
A minha pergunta deve-se ao facto de observar grande parte dos meus colegas incomodados quando tratados dessa forma e, sinceramente, não vejo razões para isso.
Provavelmente, por ter vivido muito tempo no estrangeiro, onde tirei o meu curso superior... Contudo, verifico que na televisão o uso deste pronome surge com muita frequência em debates, por exemplo, em que o entrevistador (Judite de Sousa) trata por "você" os seus entrevistados.
Grata por uma resposta.
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