Há como me informar se há registros em algum dicionário, gramática ou mesmo Corpus do português, das locuções «não excluso que» e «incluso que» enquanto conjunções explicativas?
Vi essa informação em um livro não tão antigo (A palavra que, 1961) de Arlindo de Sousa, sem, aliás, abonar nenhum exemplo.
Obrigado
Quando e por que surgiu a expressão «segurar nas costas»? E o que ela significa atualmente?
Por exemplo: «Aquele(a) ator (atriz) segurou o filme inteiro nas costas».
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
É lícito, do ponto de vista da gramática normativa, construções utilizando o vocábulo passante como nos casos abaixo?
«Passante o mês de dezembro, irei te visitar.»
«Passante aquela montanha, encontra-se minha casa.»
Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?
Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?
Agradeço a ajuda.
Nos versos a seguir:
«Dois amigos numa aldeia
Viviam; – um a cantar;
O segundo, volta e meia,
Descontente, a suspirar.»
poderia comentar sobre o uso do infinitivo com a preposição a? Seriam classificadas como orações subordinadas? De que tipo? Teriam o mesmo valor do gerúndio cantando e suspirando?
No sentido de abrir caminho, ouvi algumas vezes a expressão «abrir alas». No entanto, não sei se será muito correto. Se o for, rege-se por alguma preposição?
Ou seja, na frase: «A temperatura estival parecia abrir alas para a multidão de pessoas que se aglomerou no Palácio de Cristal.»
Desconheço se faz ou não sentido, contudo, poderia substituir-se por: «A temperatura estival parecia abrir alas à multidão de pessoas que se aglomerou no Palácio de Cristal.»
Uma vez mais, quero reiterar os meus genuínos parabéns a toda a equipa que nos ajuda a aperfeiçoar este tão belo idioma de Camões.
Lendo Os Maias, deparei-me com este uso da crase:
«Isolou-se então – sem fechar todavia a sua bolsa, donde saíam às cinquenta, às cem moedas...»
O contexto: o rapaz se isolou, mas continuou a fazer caridades.
O uso dessa crase em «às cinquenta» e «às cem» seria análogo àquele da expressão «às pressas», «às escondidas» ou «aos montes» (masc.), como um advérbio?
«Saíam moedas aos montes.»
Na expressão «estar a fim de algo/alguém», e.g., (1) «estou a fim de você» ou (2) «estou a fim de ver um filme», qual função sintática da locução «a fim de» bem como da partícula que a sucede: (1) «você» e (2) «ver um filme»?
Seriam iguais em ambos os casos ou assumiriam funções diferentes?
Desde já exprimo meu sentimento de gratidão e apreço pelo vosso trabalho!
Qual é a forma correta? «Andar na giraldinha» ou «Andar na giraldina»?
Gostaria de confirmar a seguinte função sintática:
«Nem sempre consigo fazer o que gostaria.»
«Nem sempre»: modificador
Agradeço, desde já, a atenção.
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