Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: advérbio
Elvira Dias Lisboa, Portugal 3K

É correto dizer-se "aconfessional" como o contrário de confessional?

Pedro Ferreira Professor Portugal 45K

Deve escrever-se «Este é um dos motivos pelos quais sou como sou» ou «Este é um dos motivos pelo qual sou como sou»?

Obrigado.

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 3K

No âmbito de uma tradução de Robert Frost, cheguei à seguinte dúvida:

Qual é a formulação mais correta: «Tanto é o caco p’ra varrer que eu me pergunto se a cúpula do céu terá caído…» ou «Tanto é o caco p’ra varrer que eu me pergunto se a cúpula do céu não terá caído…».

As duas versões parecem ter o mesmo sentido, mas não sei se são ambas possíveis do ponto de vista gramatical.

Grato desde já pela atenção.

Erico Graziani Estudante Brasília, Brasil 4K

Gostaria de ter uma análise sintática da frase «Pessoas de boa índole agem favoravelmente a seu próximo»,  mais especificamente o valor sintático do advérbio favoravelmente.

Markus Cristiano estudante Silves, Portugal 8K

[Pode usar-se] algures, com a preposição para?

Se usasse alhures, em vez de algures, [a frase não teria] preposição: «... levar alguém alhures.» Isto porque alhures já em si significa «para outro lugar», do latim aliorsum.

Concordais?

Markus Dienel Estudante Leipzig, Alemanha 7K

Que somente e unicamente signifiquem isso mesmo, é evidente. Mas como é que apenas, que é constituído por «a+pena-s», veio a significar «somente»?

Gabriel Antonio Estudante São Paulo, Brasil 12K

Sempre me perguntei se é possível tirar a ambiguidade de frases negativas sucedidas por conjunções causais. Por exemplo, em «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça», o fato de o sujeito estar com preguiça pode ser de fato a causa de sua ausência; por outro ângulo, o interlocutor pode, na verdade, estar clarificando que esta não é a verdadeira causa, mas que há outra razão. Adicionando mais detalhes para que este segundo caso fique claro: «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça, mas porque estava doente.»

Pergunto-lhes se, neste segundo sentido, a segunda oração não acaba se tornando subordinada explicativa, já que estar com preguiça não é a causa da ausência, mas uma explicação.

Amélia Faia Professora Covilhã, Portugal 9K

Sobre a função sintática de demasiado em «a Ana é demasiado rápida», [dizem-me que é] modificador do adjetivo, [o que] tem lógica, mas as gramáticas e manuais que utilizo não contemplam a função sintática de modificador do adjetivo.

Existe o modificador do adjetivo?

Jorge Santos Bibliotecário Lisboa, Portugal 6K

Há dias deparei-me com esta frase:

«Atestando a sua importância, alguns anos mais tarde, Simenon veio a ser editado numa coleção autónoma, Romances policiais de Georges Simenon, cujo número de estreia foi o romance O cão amarelo, traduzido por Adolfo Casais Monteiro, publicado previsivelmente em 1939 pela Empresa Nacional de Publicidade.»

O «previsivelmente» foi corrigido para «provavelmente». Porém, não deixei de admitir alguma plausibilidade semântica àquele «previsivelmente». Já que «previvelmente» é «o que se pode prever», e «prever» é, não só «antecipar», mas também «supor» ou «conjeturar». E, sendo assim, aquele «previsivelmente» estaria lá por «de acordo com o que se pode prever/conjeturar». Ou seja:

«[...] cujo número de estreia foi o romance O cão amarelo, traduzido por Adolfo Casais Monteiro, publicado, de acordo com o que [hoje] se pode prever/conjeturar, em 1939 pela Empresa Nacional de Publicidade.»

Gostaria, a este respeito, de obter a vossa opinião.

Obrigado.

Sofia Silva Economista Lisboa, Portugal 16K

Gostaria de saber se está correcto usar o advérbio de modo adicionalmente. Penso que este advérbio mais não é do que um aportuguesamento do advérbio de modo additionally.

Agradeço desde já a vossa disponibilidade.