Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Filomena Jorge Professora Lisboa, Portugal 4K

Peço, por favor, que me digam quais as funções sintáticas desempenhadas pelas palavras -se e «ao lugar» na seguinte frase:

«A Carolina candidatou-se ao lugar.»

Obrigada!

Maria Silva Professora Rio Maior, Portugal 7K

Na frase «o João zangou-se com o Ricardo», que subclasse de verbo temos? Transitivo indireto?

Muito obrigada.

Marcos Helena Estudante Lisboa, Portugal 7K

Tenho certa crença nas "convulsões" de que fala Ricardo Araújo Pereira:

«Recepção escreve-se com p atrás do ç. É assim porque o p provoca uma convulsão no e – sem lhe tocar. E eu tenho alguma afeição por quem consegue fazer isso.

Ler mais aqui.

Não preciso de o dizer [...] [e] não vos pretendo, portanto, maçar mais nesse âmbito, pelo que me refiro agora ao caso do verbo poder.

a) pod<e

b) pud<e

Ora, terá o u esse venerável poder de provocar uma dessas «convulsões sem contacto» no e próximo? Para esta palavra, não nos custa listar mais um parzinho idêntico: «poder/puder»... Mas haverá fundamento linguístico para esta sugestão? E noutras palavras, há traço do fenómeno?

Agradecido.

Nuno Fernandes Estudante Lisboa, Portugal 22K

Antes de mais, gostaria de elogiar a utilidade deste vosso projecto, que me tem ajudado bastante ao longo dos anos em que tenho vindo a estudar.

[Uma questão], que espero que me possam esclarecer: retificar e ratificar são, indiscutivelmente, palavras antónimas, ou há a possibilidade de se considerar que não o são?

Obrigado, antecipadamente, pela vossa resposta.

Maria Mendes Docente Montijos Monte Redondo, Portugal 4K

«Tomou-o um anjo nos braços.»

Qual a função sintática de «nos braços»?

Fernando Pestana Professor de Português Rio de Janeiro, Brasil 6K

Gostaria de saber se o verbo apaixonar, quando não pronominal, pode ter como agente uma pessoa, a saber: «O professor apaixonou a aluna.» Existe registro em nossos cânones cultos dessa construção, ou o sujeito de apaixonar, como verbo transitivo direto, é sempre uma "coisa"? Afinal, o registro de «pessoa apaixonando pessoa» faz parte do português?

Obrigado!

Paula Silva Professora Andorra, Andorra 24K

Qual o signifiado exato do verbo importar (ou será "importar-se"?) na frase seguinte: «Importava-se de me dizer onde fica ...»? Que função tem o pronome se? É sujeito? O verbo importar é pronominal? O verbo, em contextos como o do exemplo dado, tem de ser sempre acompanhado da preposição de, tal como o «gostar de»?

Obrigada.

Fernando Martins Professor Faro, Portugal 10K

O verbo comprazer-se rege qual das preposições – a ou em («Ele compraz-se em/a humilhar os outros»)?

Mónica Ferreira Professora Lisboa, Portugal 4K

Na frase «fiz uma peregrinação a Santiago de Compostela», qual será a função sintática de «a Santiago de Compostela»? Pensei, inicialmente, que seria complemento oblíquo, até fazendo uma analogia com o que sucede na frase «peregrinei a Santiago de Compostela» ou «fui a Santiago de Compostela».

No entanto, tendo em consideração a presença da expressão nominal «uma viagem», que desempenha a função sintática de complemento direto, não poderíamos considerar a expressão «a Santiago de Compostela» como predicativo do complemento direto? Será gramatical a frase «Eu fi-la a Santiago de Compostela»?

Obrigada pela atenção.

Francisco Pires Estudante Jyväskylä, Finlândia 19K

Gostaria de saber se existe na língua portuguesa o verbo "impartir", cujos sinónimos são «compartilhar», «repartir», «comunicar», «revelar».

Encontrei a palavra "impartição", e, formando um verbo com esta palavra, dever-se-ia obter o verbo "impartir" na língua portuguesa, mas, infelizmente, não o consigo encontrar em nenhuma página lusófona. Por isso me derijo a vós.

Obrigado.