DÚVIDAS

Homofonia das terminações de 3.ª pessoa do plural dos pretéritos perfeito e mais-que-perfeito
1.° caso — Mandaram 3.ª pessoa, plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo 2.º caso — Mandaram 3.ª pessoa, plural do pretérito perfeito do indicativo. A pergunta é: Podemos dizer que no 1.° caso a desinência de número-pessoal é apenas o M, já que RA é desinência modo-temporal do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, e que no 2.° caso RAM é desinência de número-pessoal, já que não se repete nas outras pessoas do pretérito perfeito do indicativo. Certo ou errado?
O particípio passado do verbo abrir
Recentemente, tive dúvidas relativamente ao uso do(s) particípio(s) passado(s) do verbo abrir, pelo que consultei uma gramática da Porto Editora, na qual se dizia que os particípios regular e irregular — abrido e aberto — deviam ser usados, respectivamente, com os auxiliares ter/haver e ser/estar. No entanto, no vosso site, deparei-me com informação contrária. Segundo a dra. Conceição Saraiva, o verbo abrir tem apenas um particípio passado — aberto. O particípio passado abrido está, de facto, errado? Ou simplesmente está a cair em desuso? Obrigada!
A regência de gostar numa oração relativa
É comum ouvir em certos anúncios publicitários do Brasil a seguinte oração: «Dê um presente a quem você gosta.» Creio haver aqui um problema, uma vez que não se deu atenção à regência do verbo gostar, o qual pede a preposição de. Se quisermos construir gramaticalmente, teremos de usar a preposição supramencionada. Penso que a forma limpa de qualquer senão sintático é esta: «Dê um presente à pessoa de que (ou de quem) você gosta.» Estou certo? Muito agradecido!
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