A propósito da Internet e no contexto do papel desta relativamente aos seus utilizadores finais, é comum dizer-se que a Internet veio "desintermediar" negócios (acaba com intermediários dado que permite ir directamente às fontes, por exemplo). Neste e noutros contextos fala-se de "desintermediar" e "desintermediação". No entanto, não encontro a palavra no dicionário. Estas palavras existem na língua portuguesa?
Qual o significado da expressão «pisar em ramo verde»?
Gostaria de entender sobre o verbo permitir. Sempre leio duas ocorrências...
Ex.: «as circunstâncias o permitem» e «as circunstâncias lhe permitem».
Qual é o correto e por quê?
Obrigada.
As palavras liberar e libertar podem ser utilizadas como sinónimas? Se sim, estaria correcto utilizar ambas no Brasil e em Portugal (ou outro país de língua portuguesa)?
Gostaria de que me ajudassem a superar uma dúvida que me há assaltado ultimamente. Muitas vezes oiço usuários da língua portuguesa que, ao usar o verbo esperar na oração principal, empregam na oração subordinada o modo indicativo correspondente ao verbo escolhido, verbi gratia: «Espero que será...»
Isto não constitui uma incorrecção? Não devem usar o modo conjuntivo? Se eu estiver equivocado, qual a razão para optar pelo modo indicativo?
Infinitamente agradecido.
Promulgar e homologar têm o mesmo significado?
Obrigada.
Qual é a diferença semântica existente entre os verbos partir e quebrar? Pode-se dizer indiferentemente que «O João partiu o vidro» e «O João quebrou o vidro»?
Agradeço um esclarecimento sobre a dúvida seguinte:
Na frase «Ele falou aos amigos», o constituinte «aos amigos» desempenha a função sintáctica de complemento indirecto. E qual é a função sintáctica de «com os amigos» na frase «Ele falou com os amigos»?
Semanticamente, «falar a» e «falar com» têm o mesmo valor. Num dicionário que consultei (Dicionário de Verbos Portugueses, Porto Editora), a regência do verbo falar é apresentada deste modo:
— falar de, sobre: «falámos dele», «falou-se sobre futebol».
— falar a, com: «ele falou a todos», «ele falou com todos».
— falar em: «falei nele ao professor»; «falou ontem no assunto»; «falaram em vir mais cedo»; «falei-lhes em inglês».
Porém, sintacticamente, surge a seguinte dúvida:
Na primeira frase, «aos amigos» é um complemento indirecto, sendo introduzido pela preposição a e sendo substituível pelo pronome lhes: «Ele falou-lhes.»
Na segunda frase, «com os amigos» é aparentemente um complemento oblíquo; no entanto, penso que é substituível pelo pronome lhes: «Ele falou-lhes.» Qual é, então, a sua função sintáctica?
Agradeço desde já a atenção dispensada.
Depois do verbo intransitivo, se tiver elemento que determine circunstância de tempo, modo, lugar, etc., possui um adjunto adverbial e continua sendo intransitivo. Mas se, por acaso, o que vier depois não for circunstância, por exemplo: «O cão latia para o gato»?
Estava eu às voltas com os particípios passados do verbo fixar, procurando uma justificação para poder utilizar a sua forma regular numa frase na voz passiva («O corpo principal deve ser fixado à base por meio de parafusos»), pois a utilização de fixo soava-me muito mal, quando verifiquei que no dicionário da Porto Editora o verbo fixar não é considerado como tendo particípio duplo, ao contrário do que acontece em muitas outras fontes, inclusivamente o Ciberdúvidas. Isto está correcto? Posso justificar a utilização de fixado nesta frase dizendo que fixo caiu em desuso como particípio irregular e é utilizado apenas como adjectivo?
Muito obrigada!
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